quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Inté
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Nada com nada
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Ti-au
Laka, a Akita das minhas irmãs, se foi.
Entrou em coma e não pôde resistir mais.
Tadinha, descansou. A bichinha já vivia doente há anos, num estado de penúria que dava dó.
Mãe revela ainda que as manas, sensíveis que são, estão em prantos.
Compreendo o apego. Tive um vira-lata chamado Ludo. Era apaixonado pelo cachorro. Então ele ficou doente e eu adoeci junto. Durante dois dias, não fui à aula, não comi, não dormi, fiz nada. Só chorava. A situação era irremediável, porém ninguém foi forte o bastante para dizer a verdade a um menino de dez anos. Inventaram uma conversa fiada para me tapear e deram um jeito de tirar o bicho lá de casa, me apaziguando com o papo de que Ludo estava sendo tratado e se recuperando bem lá na roça.
Digo à mãe que foi melhor assim. Adultas, Ju e Nanda se recuperam. O sofrimento da Laka, que era de arrancar suspiro, acabou. E sorrio ao telefone: agora é só arranjar outro cachorro.
Exacerbada, ela própria sentida, rebate:
- Nada!, lá em casa nunca mais entra cachorro nenhum. Arrependimento!
- Foi você mesma quem comprou.
- Porque na época sua irmã tava
Uma pena. Mãe não consegue compreender que se fosse um pouco além da contrição presente, veria os inúmeros momentos de alegria compartilhada – e, por que não, dor e preocupação também - que a presença da Laka proporcionou em todos esses anos. Que foi ela a responsável direta por oferecer às manas a companhia e o apoio emocional que só um cachorro pode e sabe dar. E, acima de tudo, veria que ter colocado um cão em nossa família – mesmo contra seus princípios domésticos! – não foi a pior; foi a melhor coisa que ela fez.
Viver é isso, mãe.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Ação e reação
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Restart
E como era domingo nove e meia da noite, e nos invadiu o espírito o estranho desejo de sofrer, fomos ao cinema ver 2012.
* * *
Prestes a dormir, perguntei:
- Qualquer guia ou manual prático de agronomia.
Yes, Wii can
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Verdade
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Monstros
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Admirações
Parei
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Leitura adolescente
Estou preenchendo aos poucos os vazios da minha bagagem literária infanto-juvenil.
Bom, livro é livro. Por pior que seja a viagem, da experiência da leitura sempre se extrai algo de bom. Razão, cá pra mim, porque coleção Vaga-lume não conta: tem seu valor, mas é muamba que ficou retida na alfândega das boas memórias.
Comecei este ano, cativo da Ilha de Monte Cristo. Depois, dividi radinho de pilha com Robinson Crusoé. E, embora este não seja um clássico e sim um lançamento contemporâneo, acompanhei a história da matemática pelo Teorema do Papagaio.
De onde se fica sabendo que Platão disse coisas assim: “Os matemáticos são como criadores de passarinhos no interior de um viveiro, tentando apanhar com as mãos diversos passarinhos de cores vivas”.
Noto que meu desejo andarilho só leva livros antigos na mochila. Nada contra Harry Potter, Crepúsculo, etc. Pelo contrário: talvez ainda não tenha atingido a idade suficiente para lê-los.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Desperdício
Só discordo da parte em que ele diz "vivo".
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Luxos
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Suspiros
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
às teias
terça-feira, 10 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Vida e morte das bactérias
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Cultura, ainda que tardia
Eu vou me adaptar
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Imóveis, imóveis
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Oh-My-God
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Quack
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Um rio que passou
EmannuelPinheiro/EM/D.Apress |
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Só existem dois tipos de pessoas
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Estresse
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Amar é
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Que dia!
A Dra. obteve uma ótima notícia, profissionalmente falando.
Coloquei oficialmente meu mocó à venda.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Expecto
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Um Marco
Perdido no espaço
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Efeméride de hoje
Atribulados
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Maus tratos
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Preconceito na pista
Bem. Aí vem o chefão à boca de cena dizer que o Nelsinho é veado. Como débil tentativa de rebater a acusação de que, no ano passado, tenha ordenado o Piquet filho a abalroar um concorrente de propósito, a fim de favorecer o companheiro de escuderia Fernando Alonso.
Rumino: haverá ainda quem não faça distinção entre tonico e penico? Que ridículo.
* * *
A gente se acostuma, de menino, a brincar. A chamar uns aos outros de veado, de gay, de frutinha. Muito, muitas vezes, carinhosamente. No cumprimento de cabras que se gostam, "veado" guarda a equivalência do "filhadaputa". Audível no abraço dos reencontros, na mesa dos botecos, no alô dos telefones. "Fala, veado!", "Fulano, sua bicha! Beleza?" É uma espécie de concessão de afeto; outorga que se reserva a quem for de apreço ou intimidade.
Imagino que não deve adiantar muito, para um homossexual, alguém se escusar dizendo que esse tipo de expressão não necessariamente implica preconceito. Porque, sejamos francos, talvez implique.
* * *
Também não é preciso ser paladino da causa gay - ou de qualquer minoria ou grupo social discriminado - pra perceber que uma cultura que utiliza o tom de deboche como a forma mais branda - eu ia dizer inofensiva - de aversão já se configura numa forma de aviltamento. Temerário duvidar: quem é dono do sapato é que sabe o aperto do calo.
E, digo por mim. Como é difícil mudar uma cultura apreendida, um hábito assimilado. Uma vez, quando tinha doze, catorze anos, recebi a ligação de um amigo. Ia absortamente eu com "E aí, seu veado" pra lá, "E aí seu gay" pra cá. Só que mãe, ali, ouvindo. Quando desliguei, ela me censurou. Mas o que é isso. Que coisa feia. Que falta de respeito. É assim que você trata seus amigos?
- Chamar um ao outro de bicha é normal. Pô, você queria que eu chamasse meus amigos de quê?
Ela deitou a cabeça perto do ombro e me fitou, com a voz naquele tom de lição materna, aquele olhar hierático de quem ensina:
- De coleguinha.
- Mãe! Quem chama os outros de coleguinha é veado!
* * *
Insisto: a tentativa de desqualificação pessoal pela preferência sexual é lamentável, condenável, execrável. E é pena que ainda exista. Mesmo que houvesse veracidade ou o mínimo de importância na questão se o piloto Nelsinho gosta ou não de dar ré (tão vendo? desculpem!, desculpem!), isso não quer dizer absolutamente nada. Que o caráter de cada um seja julgado pelo que é de direito.
Cordis+burgo
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Beatles
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Bate bola sem bate boca
Papo rola sobre futebol.
Pergunto ao taxista de que time é hincha. Boca.
Digo sem esperança dele conhecer: "Atlético Mineiro".
Irmandade
Buenos Aires
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Gaúchos
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Volver
domingo, 30 de agosto de 2009
Buenos
Hasta.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Bueno
Uma noite, ao fim de uma missa, pedi esmola aos cristãos e Meg me censurou
No teleférico: a foto não mostra a tremedeira das pernas da Dra. E não era de frio.
À espera de um Kikito em frente ao Palácio dos Festivais
A temperatura não traduz o bate-queixo da primeira noite.
Gostaria de falar mais. O tempo é curto, porém - e como dizem que imagens falam melhor que palavras, eis algumas que contam nossas aventuras em terras gaúchas, pero no más.
Como se vê, estou me aclimatando. Ainda não uso bombachas, mas até já comprei chapéu e estou titubeando quanto à pala (vocês, ignorantes, nem sabem o que é - hohoho). Mas, me aguardem. Vou chegar em BH fazendo a barba em faca campeira, tchê.
PS. Mais aqui.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Uma secretária
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Barbatana-de-valsa
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Disque M para matar
Já no Brasil, não resta a menor sombra de dúvida sobre aquele que é um dos mais cruéis, deploráveis, ignomiosos métodos de se castigar o pecador mais ordinário, reduzindo tudo o que porventura houvesse de bom e de generoso em sua alma a uma mera pilha de cinzas.
Sim: o telemarketing.
Não são só os operadores. São os chefes. Os supervisores. Os gerentes. O fluxograma. O sistema. Quem bolou o sistema.
É de uma imbecilidade de escorrer lágrimas. De doer, fisicamente.
Nunca fui o que se chame de um santo. Mas depender em vida dos serviços de telemarketing me desperta os desejos sombrios de querer ser, por breves momentos, sádica, terrível e deliciosamente demoníaco.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Hidra
Jabá
http://domingaodofaustao.globo.com/Domingao/Garagemdofaustao/0,,16989-p-V1102986,00.html
Quinta feira: Odilara no “Vinnil Cultura Bar”/ Rua Inconfidentes,1068, Sobreloja, Savassi / 21h / R$ 10,00 Mulher - R$ 12,00 Homem / (31) 3261-7057
Sábado: Odilara no “Butiquim Santo Antônio”. / Rua Leopoldina, 415, Santo Antônio /17 horas 30 min / R$ 15,00 / (31) 9213-9147
Straw dogs
Li que vão refilmar Sob o domínio do medo (Straw Dogs), de Sam Peckinpah - um dos filmes mais perturbadores, aflitivos e emocionalmente conflitantes que já vi.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Bobagem
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
No Mineirão
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Tio Rubens
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Mantras
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sopa de letrinhas
É tudo FDP
CLÓVIS ROSSI
Na Folha de S.Paulo de hoje:
Imagens do lodaçal
Primeira imagem: Luiz Inácio Lula da Silva abraça Fernando Collor de Mello.
Ajuda-memória: Fernando Collor de Mello vem a ser aquele cidadão que, além de ter sido o único presidente afastado do cargo por falta de decoro em um país em que o decoro é artigo raríssimo, pagou a uma mulher para dizer na televisão que seu adversário (justamente Lula, naquele momento) quis obrigá-la a abortar da filha que ambos tiveram (Lurian).
Esse tipo de atitude é tão indecente, indecorosa, delinquencial que desqualifica qualquer pessoa para a vida pública (a rigor, também para a vida privada).
Não é, portanto, passível de perdão.
Lula até poderia aceitar o apoio de Collor para fazer parte da maioria governista.
Aceitou o apoio de tantos outros desqualificados que, um a mais, um a menos, nem se notaria.
Daí, no entanto, a abraçá-lo publicamente e a elogiá-lo vai uma distância que, percorrida, desqualifica também a vítima de antes.
Segunda imagem, a de ontem: Fernando Collor de Mello cumprimenta José Sarney.
Ajuda-memória: Fernando Collor de Mello vem a ser aquele cidadão que com maior virulência atacou o governo Sarney, a ponto de chamá-lo de ladrão, pelo que jamais pediu desculpas.
Sarney nunca escondeu o profundo rancor que sentia pelo seu desafeto, que, aliás, só se elegeu porque era o mais vociferante crítico de um presidente que batia recordes de impopularidade.
Ao abraçar Collor e aceitá-lo na sua tropa de choque, Sarney implicitamente dá atestado de validade aos ataques do Collor de 1989 e, por extensão, junta-se a ele na lama.
Que Collor, o indecoroso com condenação tramitada em julgado, ressurja com os mesmos tiques e indecências de antes compõe à perfeição o lodaçal putrefato que é a política brasileira.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A volta do Fiscal
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Meg, Bibi, Laurinha
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Esse sabe das coisa
quarta-feira, 29 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
O "Joga Bola Nele"
Suspiro
quinta-feira, 23 de julho de 2009
7 clones
Clone 1: Rubão Burrão
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Nada que é humano
Onívoros, uni-vos
terça-feira, 21 de julho de 2009
Durões
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Dia do Amigo
A Doce Vida
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Meu ídalo II
Meu ídalo
Me renova as energias em direção ao ceticismo inteligente e destemido.
Dá vontade de reproduzir um ou outro artigo do bicho aqui, mas é grande demais. Talvez pusesse o link, se houvesse interessados.
Um trechinho:
Ocasionalmente, por sinal, eu recebo uma carta de alguém que está "em contato" com um extraterrestre que me convida a "perguntar qualquer coisa". E eu tenho uma lista de perguntas. Os extraterrestres são muito avançados, lembrem-se. Portanto eu peço coisas como "por favor forneça uma prova curta do último teorema de Fermat (nota 1) ". Ou da conjectura de Goldbach. E eu tenho que explicar o que são essas coisas, porque os extraterrestres não as chamarão de último teorema de Fermat, então eu escrevo uma pequena equação com expoentes. E nunca me respondem. Por outro lado, se eu perguntar algo como "Os humanos devem ser bons?", eles sempre me respondem. Acho que alguma coisa pode ser deduzida desta habilidade diferencial de responder a perguntas. Qualquer pergunta vaga é respondida com muito prazer, mas quando se trata de qualquer coisa específica em que haja a possibilidade de se descobrir se eles realmente sabem alguma coisa, só encontro o silêncio.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Dureza
- Vai dar mierda.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Trabalho
Não preciso nem dizer
Menos do que deveria.
Cês não sabem quem ele é.
Esse cara é massa.
Justo, equilibrado, generoso. Tantas vezes, e tão silencioso em sua sabedoria e compreensão, que, até quando tais qualidades lhe faltaram brevemente por um instante, eu sabia, no íntimo, que isso também nos aproximava - eu o sabia humano.
Se a vida nos separar - por castigo destas letras - eu corro o risco. Às vezes, a gente deixa de falar as coisas por besteira, por esperar que o momento certo ainda há de chegar, que a vida pode dar uma rasteira e que você não deve se antecipar.
Se tudo der errado mesmo, fico pensando... - e daí? Deu.
Não vai mudar o que senti.
E quando esse Porqueira disse que vai ser pai, foi como se eu também o fosse.
A gente se abraçou. E, no nosso olhar, estava dito tudo.
Falo o mínimo. Mas, como diria João, para mim há muito mais que Leo fez ou é do que todas as cervejas de uma mesa de bar do mundo seriam suficientes para contar.
Pai me deu cinco irmãs.
Gosto de pensar que a vida me deu um.
Amigo.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Pingados
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Aberta a porteira
Depois de Bruno inaugurar a série, daqui a nove meses será chegada a hora de oferecer um charuto ao Leo.
Estranho, mas parece que a gente envelhece - e cresce também - com o nascimento dos filhos dos amigos. E ouso dizer que ser piegas não me pega: acho emocionante.
Entendo que, para os demais e todos aqueles que não os conhecem, significa nada.
Para os futuros pais, significa tudo.
Saúde a vocês!