Natal, reveillon chegando. E resfriado, numa hora dessas? Pô, parei.
* * *
Agora, direto chega alguém e diz: - Te vi tal hora, tal lugar. Nem me surpreendo mais. Curioso é que, além deu não ver ninguém, em nenhuma das circunstâncias o fulano foi lá oferecer um aperto de mão, um abraço, buzinar, dar um grito.
Hmmmm, será sonseira minha ou essa turma me vê e se esconde? Ando tão cacete a ponto de ser evitado?
Num pode, num admito. Das duas, uma: ou eu de fato não enxergo essa gentalha ou é essa gentalha que não se enxerga.
* * *
Outro dia, tinha falado por telefone com um corretor, ele ia nos mostrar um imóvel. Como Meg e eu chegamos mais cedo, fomos dar a volta no quarteirão, reparar a vizinhança. Detalhe: a gente tava adiantado ao horário, fora do local combinado, andando à paisana pela calçada como qualquer cidadão.
Aí, na dobra da esquina, sujeito atravessa a rua em nossa direção e grita: - Rubens!
Parei, intrigado: - É você o corretor? (havia esquecido seu nome). O sujeito confirmou e comentei com ele que eu deveria ter mesmo cara de mim, porque era um mistério como ele havia detectado um Rubens em meio aos transeuntes de forma tão bem sucedida. Quase lhe dei parabéns.
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