sexta-feira, 31 de julho de 2009

Esse sabe das coisa

Obama não é Boêmios no Divã, mas sabe que tomar uma geladinha ameniza a pressão, clareia as idéia e resolve os pobrema.


Entenda aqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O "Joga Bola Nele"

Falta muito. Umas 52 semanas, ainda é cedo. Mas nada parece surgir no horizonte que vá mudar o fato de que o Catado de Dunga disponha, na África do Sul, de um Joga Bola Nele.

Na história da Canarinho, todas as conquistas receberam o carimbo pedal de um Joga Bola Nele (JBN). Claro: há os coadjuvantes fundamentais. Que decidiram partidas difíceis ao longo do torneio. Mas, o Joga Bola Nele era, sempre foi a referência do time e a esperança do torcedor. Nossa trava de segurança, o botão que ejeta o paraquedas, o Plano A e, ao mesmo tempo, o Plano B do treinador.

Complicou, Joga Bola Nele resolve.

Em 58 e 70: Pelé. Em 62, Garrincha. Em 94, Romário. Em 2002, o ex-magro Ronaldo. E em 2010? Ninguém. Não há aquele sujeito decisivo. O próprio gorducho, que é ungido, já parece ter sucumbido ao peso da idade e do fastio, não suportaria o ritmo alucinante da rave de coices que é uma Copa do Mundo. Ele foi nosso último JBN. E, como todo mundo sabe, para um JBN legítimo, um JBN autêntico, não é suficiente ser craque, não basta estar em forma - tem que ter sangue no olho.

Dirão: mas hoje o futebol prescinde desse jogador especial. Mire a Itália, recente campeã. Levou a copa na Alemanha sem JBN´s. Duvido: o JBN da Itália foi o goleiro Buffon. A diferença é que não seria muito produtivo para a Azzurra passar a partida inteira jogando bola nele. De mais a mais, o futebol italiano é o futebol italiano. O jeito como jogam e conquistam é problema deles, que tratem das coisas deles.

Nossa questão é o futebol brasileiro. Sempre dependente, e cada vez mais carente, de um único, solitário, escasso JBN.

Falta muito. Umas 52 semanas, ainda é cedo.

Será que o Giba do vôlei aceitaria jogar na ponta direita?

Suspiro

Saco. Vontade de fazer mais um curso. Um que me dê mais habilidade pra fazê din-din. Se tivesse nas amarelas, até Falsificação eu toparia - por que não?

Já semo farsante há quase 15 anos, mesmo...

Hoje até os sonhos cobram pedágio. Duro mirar longe e andar a pé.

Às veiz, o mió é mirar menos.

Grunf. Rrrgh. Roorgh.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

7 clones

Preciso de 7 clones e 2 milagres. Um, a própria clonagem múltipla. Dois, que ao fim do dia e de todas as atividades, voltássemos magicamente a nos reintegrar em um só corpo, reunindo e compartilhando as diferentes memórias e experiências.

Clone 1: Rubão Burrão
Executor, cumpridor, tarefereiro que não pergunta, não questiona, só obedece. Ideal para rotinas que exigem poucas filigranas cerebrais, como serviço de banco, chaveiro, manutenção, supermercado, etc.

Clone 2: Ruboss
O proto-empresário empreendedor que coloca seu tempo e capacidade a serviço dos frilas, prospecção de clientes, manutenção de clientes, escreve, pesquisa, pensa a comunicação.

Clone 3: Rubenico de Masi
Para curtir o ócio: viajar, acordar tarde, dormir tarde, butecar com os amigos, ler, ver filmes, blogar, palavras cruzadas, Sudoku, jogos de tabuleiro e filosofia no sofá.

Clone 4: Rubsport
Para cuidar da forma física em algum esporte de preferência, natação, aula de dança, whatever.

Clone 5: Rubson ou Rubrother
Que se dedica um pouco mais à família, aos pais e irmãs.

Clone 6: Ruboneca
Para ser um verdadeiro brinquedo nas mãos de Laurinha e Bibi, sempre com energia e disposição para parques de diversão, cinema, jogos, passatempos, piscinadas, etc.

Clone 7: Rublove
Para a Doutora brincar.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Nada que é humano

Escândalos no Senado. Farra com o dinheiro público.

Qual o motivo de tanto espanto?

Sempre foi assim em qualquer brasília do mundo, há mais de mil anos.

Até caberia, sim, atualizar o antigo pensamento (de quem? Terêncio? Sêneca?) que convém melhor à filosofia desta confraria à qual Sarney é um - por assim dizer - representante lapidar:

"Nada que for erário me é alheio."

Onívoros, uni-vos

Depois de longo hiato, experimentando outras leituras, terminei O Dilema do Onívoro.

Que dizer? Pra ficar no mínimo, o livro é sensacional. Um relato magnético do jornalista Michael Pollan percorrendo, como um sabujo, a trilha da produção do que você põe no prato hoje na hora do almoço.

Você é modo de dizer. A pesquisa foi realizada dentro do contexto norte-americano. Mas não há nenhum problema, nenhum mesmo, em fazer as devidas correlações com a realidade brasileira. Até porque o sistema, a indústria alimentar mundial segue, com uma dose bastante razoável de unidade, e apesar das diferenças aqui e ali, o mesmo padrão, o mesmo fluxograma, o mesmo paradigma.

Paradigma! É isso que o Dilema do Onívoro faz estremecer: nossos dogmas. E vai muito além: ao chacoalhar o paradigma alimentar como um pé de tangerina, consegue arrancar dos nossos conceitos arraigados as mais pertinentes perguntas.

O que comemos? Podemos afirmar categoricamente que sabemos realmente o que estamos comendo? Em que escala meço o valor dos meus alimentos? Quanto custa, para mim - e para você também, colega - o meu bife com fritas? O que acontecerá quando realmente soubermos?

Questionando nosso sistema alimentar, o Pollan colocou em xeque toda a forma como vivemos, a estrutura da nossa sociedade de consumo, nossa relação com a vida no planeta.

Poisintão: a vontade que eu tenho é que o livro fosse leitura obrigatória nas escolas, faculdades, repartições públicas, em todo lugar. Recomendo demás, onívoros. Leiam, leiam, leiam. A narrativa é leve, didaticamente esclarecedora, reflexiva e bem humorada no tempero certo.

E não me importo em dizer que nunca mais vou olhar o bife na bandejinha do supermercado, um pé-de-milho e o capim em que pastam os ruminantes da mesma maneira.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Durões

Há mais de uma semana.
Antes da viagem, provoquei.
- Comé que cê vai fazer?
- Fazê o quê?
- Comé que cê vai aguentar?
- Guentá o quê, Rubão?
- Sem mim, ué! Eu sei que cê vai morrer de saudade.
- Nhééé!!!
(...)
Ontem nos reencontramos. Mal entrei, não ganhei oi nem alô. A primeira coisa que me disse:
- Não fiquei com saudade de você! Não fiquei!!!
E sorria, a danadinha. Sem me olhar nos olhos.

Também não, Bibi. Eu também não.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo

Esqueci de mencionar: gostei muito de O Falsário. Mas, começo a ter um certo fastio de filmes sobre/ambientados na Segunda Guerra, apesar de, nos últimos tempos, terem sido os melhores, as melhores histórias.

Sem falar que, vide Spielberg, Winslet, Hanks, não me parece sem fundamento a suspeita de que qualquer cineasta ou ator mundial que, sei lá por quê, queira ter mais chances de abiscoitar um ou mais Oscars pra decorar a prateleira, se mete num filme WW2.

Mesmo com a temática explorada à exaustão, a tal "Academia" não se cansa de premiá-los.

/ / /

Hoje, mãe recebeu de uma amiga um telefonema: cumprimentos pelo "Dia do Amigo". Depois, mãe ligou pra outra amiga. Por aí deve ter ido.

Isso é onda da Skol, só pode. Querendo importar uma tradição que, salvo engano, é muito mais tradicional na Argentina, por exemplo, do que por aqui.

E mãe e suas amigas, garanto a vocês uma caixa geladinha, nem de longe compõem o perfil do públio-alvo das marcas de cerveja.

Amigo, não dá pra pra subestimar o poder da publicidade.

(Falando nisso, vamos tomar uma?)

A Doce Vida

Vou caçar briga com você, mas para ser franco: La Dolce Vita é excessivamente longo. Se um dia não o foi; se hoje o planeta gira mais rápido; se os padrões atuais, o mundo moderno, a vida apressada, tudo exige velocidade - problema é nosso, não do clássico?

Aliás, clássico é. Certos méritos ninguém haverá de subtrair da grande película. Mas eu torço o nariz e me estrebucho toda vez que leio ou ouço um devoto ser tão acrítico. É alucinatório como os próprios filmes de Fellini.

Para as Inteligências, é imaculado. Basta a menção da palavra Fellini e o sujeito começa a delirar, a virar os olhos para cima e a babar fisicamente, em êxtase.

Acredito mesmo que se deve respeitar o diretor e a obra pelos seus predicados; as virtudes cinematográficas; o caráter visionário; a crítica social irônica, nem sempre sutil; a influência que teve em legiões de admiradores, entre os mais ou menos ilustres.

Nesse ínterim, minha opinião pessoal carrega, obviamente, uma importância microbiótica. Ela só vale para mim, em termos íntimos, em termos de gosto. Mas sustento que achei La dolce vita assim-assim.

Uia, lá vêm pedradas.

Eu juro que me aventuro a passear pelos clássicos retendo firme minha rabugice na coleira; mantenho minha naturez rude e tosca sob curtas rédeas. Procuro, honestamente, ser pós-conceituoso.

Desconfio que se os beatos de Fellini entenderem que estou - minimamente que seja - a "falar mal" do filme, mesmo que me atenha somente ao filme, pronto: serei caçado a pauladas como uma ratazana prenha (ê, Nelson).

Já fui camundongo na faculdade. Já me decretaram morte social. Sei como é.

Porque a polícia das Inteligências, que costuma ser intolerante com qualquer crítica, advém sempre com um Mas. Digo: o filme é extenuante. Dirão: "Mas você tem que entender que o cinema europeu exige mais do telespectador, outra época, outros padrões". Digo: o filme é meio chato. Dirão: "Mas não é cinema comercial, é uma crítica contundente que antecipou todo o vazio da sociedade contemporânea, toda a espetacularização que veio depois". Digo: o filme poderia ser melhor editado. Dirão:"Mas você não compreende, Fellini é gênio, etc. etc.".

Fica a sensação de que gostam do filme menos pelo que ele é do que o que ele representa.

Ora, nenhuma crítica poderá diminuir o que significa A Doce Vida e seu diretor. Mas, depois de 178 minutos, confirmei uma verdade íntima do meu paladar:

Doce, quando é demais, enjoa.


PS. Isso não quer dizer que eu não esteja curtindo ficar menos inculto em cinema. Adoro essas sessões que compartilho com Meguinha. E, no fim, assistir a Dolce Vita produziu em mim uma sensação extraordinária: Fellini me fez sentir saudade de Bergman!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Meu ídalo II

Aliás, tem um trecho com um argumento do Carl que acho, simplesmente por não haver em todo o cosmos um termo melhor, batata.

Discorre ele sobre experiências religiosas que as pessoas dizem ter vivido:

"...Uma coisa que me vem à mente é como é impressionante que, quando alguém tem uma experiência religiosa que provoca sua conversão, é sempre para a religião ou para uma das religiões mais comuns em sua própria comunidade.

Por exemplo, é muito raro no Ocidente que alguém tenha uma experiência religiosa que leve à conversão para uma religião em que a principal divindade tenha cabeça de elefante e seja pintada de azul. Raro mesmo. Mas na Índia existe um deus azul de cabeça de elefante que tem muitos devotos. E não é tão raro assim ver imagens desse deus. Como é possível que a aparição de deuses-elefantes se restrinja à Índia e só aconteça em lugares onde haja forte tradição indiana? Por que as aparições da Virgem Maria são comuns no Ocidente, mas raramente ocorrem em lugares do Oriente onde não há uma tradição cristã pronunciada? Por que os detalhes da crença religiosa não ultrapassam as barreiras culturais?"


Meu ídalo

De vez em quando, gosto de reler o Sagan.

Me renova as energias em direção ao ceticismo inteligente e destemido.

Dá vontade de reproduzir um ou outro artigo do bicho aqui, mas é grande demais. Talvez pusesse o link, se houvesse interessados.

Um trechinho:

Ocasionalmente, por sinal, eu recebo uma carta de alguém que está "em contato" com um extraterrestre que me convida a "perguntar qualquer coisa". E eu tenho uma lista de perguntas. Os extraterrestres são muito avançados, lembrem-se. Portanto eu peço coisas como "por favor forneça uma prova curta do último teorema de Fermat (nota 1) ". Ou da conjectura de Goldbach. E eu tenho que explicar o que são essas coisas, porque os extraterrestres não as chamarão de último teorema de Fermat, então eu escrevo uma pequena equação com expoentes. E nunca me respondem. Por outro lado, se eu perguntar algo como "Os humanos devem ser bons?", eles sempre me respondem. Acho que alguma coisa pode ser deduzida desta habilidade diferencial de responder a perguntas. Qualquer pergunta vaga é respondida com muito prazer, mas quando se trata de qualquer coisa específica em que haja a possibilidade de se descobrir se eles realmente sabem alguma coisa, só encontro o silêncio.

O cientista francês Henri Poincaré afirmou o seguinte sobre por que a credulidade é avassaladora: "Também sabemos quão cruel a verdade freqüentemente é, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora". Foi isso que tentei dizer com meus exemplos. Mas eu não penso que essa seja a única razão de a credulidade ser avassaladora. O ceticismo desafia instituições estabelecidas. Se ensinarmos a todos, digamos os estudantes do ensino médio, o hábito de serem céticos, talvez essas pessoas não restrinjam seu ceticismo a comerciais de aspirina e canalizadores de 35.000 anos (ou canalizados). Talvez eles comecem a fazer perguntas difíceis sobre instituições econômicas, sociais, políticas ou religiosas. E onde iremos parar?

O ceticismo é perigoso. Essa é exatamente sua função, no meu ponto de vista. É função do ceticismo ser perigoso. E é por isso que há uma grande relutância para ensiná-lo nas escolas. É por isso que você não encontra uma fluência geral em ceticismo na mídia. Por outro lado, como dominaremos um futuro muito perigoso se não tivermos as ferramentas intelectuais mais elementares para fazer perguntas investigativas àqueles nominalmente no comando, especialmente em uma democracia?

Nota 1 - O último teorema de Fermat já foi resolvido. E foi por humanos.



quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dureza

Adianta nada falar agora. Mas, quando ouvi o Aécio dizendo que, a pedido do Perrela, iria ao vestiário conversar com os jogadores do Cruzeiro antes do jogo, falando da importância da partida e talz, pensei:
- Vai dar mierda.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dilema do Abecê

Um semi-alfabetizado = semi-analfabeto?

Trabalho

Minha vida tá que nem aquele outdoor antigo do Citibank. Criado pela Fallon.

"Trabalhe, trabalhe, trabalhe.
Mas não se esqueça. Vírgulas significam pausas."

A diferença é que não ando tendo o luxo das vírgulas.

/ / /

Como estou alucinando, me ocorreu neste exato instante uma paródia de All we need is love, dos Beatles:

All we need is job
(Come togheter!)
All we need is job
(Everybody!)
All we need is job, job
Job is all we need.

Não preciso nem dizer

Falo tão pouco do Leo.

Menos do que deveria.

Cês não sabem quem ele é.

Esse cara é massa.

Justo, equilibrado, generoso. Tantas vezes, e tão silencioso em sua sabedoria e compreensão, que, até quando tais qualidades lhe faltaram brevemente por um instante, eu sabia, no íntimo, que isso também nos aproximava - eu o sabia humano.

Se a vida nos separar - por castigo destas letras - eu corro o risco. Às vezes, a gente deixa de falar as coisas por besteira, por esperar que o momento certo ainda há de chegar, que a vida pode dar uma rasteira e que você não deve se antecipar.

Se tudo der errado mesmo, fico pensando... - e daí? Deu.

Não vai mudar o que senti.

E quando esse Porqueira disse que vai ser pai, foi como se eu também o fosse.

A gente se abraçou. E, no nosso olhar, estava dito tudo.

Falo o mínimo. Mas, como diria João, para mim há muito mais que Leo fez ou é do que todas as cervejas de uma mesa de bar do mundo seriam suficientes para contar.

Pai me deu cinco irmãs.

Gosto de pensar que a vida me deu um.

Amigo.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pingados

Voltando do almoço, reparei que duas pessoas estavam a ler livros, na entrada do prédio. Ao ar livre.

Good.

/ / /

Suspeito que escrevo nos últimos tempos sem cutucar o fura-bolo no caroço das questãs; sem enfiar o pedregulho no que me é, nesta quadra da amarelinha, essencial.

Bad.

/ / /

Você se esmera. Você se prepara.

Veste o terno novo, tão caro. Lustra os pisantes, tão pretos. Corta o cabelo, faz a barba. Até o sovaco ganha um perfuminho. Você se apronta todo pra buscar a patroa e chega mais arrumado que baralho novo.

Aí...

Aí, devido ao assédio - uso a palavra e já duvido; assédio não será exagero? - pois bem: aí, na festa de casamento da irmã, devido ao carinho extremado que andei recebendo de senhoras -umas mais distintas, outras menos - agora me calharam chamar de "O Terror da 3ª Idade".

Great. Qual é o prêmio, Lombardi?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Aberta a porteira

Vivo agora o seguinte fenômeno: meus amigos mais diletos estão prestes a se tornar papais.

Depois de Bruno inaugurar a série, daqui a nove meses será chegada a hora de oferecer um charuto ao Leo.

Estranho, mas parece que a gente envelhece - e cresce também - com o nascimento dos filhos dos amigos. E ouso dizer que ser piegas não me pega: acho emocionante.

Entendo que, para os demais e todos aqueles que não os conhecem, significa nada.

Para os futuros pais, significa tudo.

Saúde a vocês!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Papai, eu quero me casar...

Juju Motoca, aka Pidum, aka Juliene, minha primeira irmã mais nova, rompe hoje a série invicta de irmãos solteiros ao atar laços com Rodrigo cunhadão: felicidades!



Os comparsas.



Entre nossos orgulhosos progenitores: Anthony Hopkins e Mamãe.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Picadeiro

Aliás: meu dia-a-dia é um circo. Só encontro analogias.

Posts, agora, só como homem-bala.

A piada é que não importa qual seja a performance: no fim, a gente continua sempre na lona.





Sei como se sente um equilibrista de pratos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Last words

Não há nada como os acordes de Human Nature.

Ouvi-la é, para mim, regressar.

Meu bolinho proustiano.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Para meu secto

Seguramente diria que meu interesse no tuíter será (será, visto que ainda não é) de ordem profissional.

Tipo, uma ferramenta para atingir um fim. Quando e se houver um cliente que demande algum tipo de promoção, divulgação e sei-lá-o-quê que se enquadram convenientemente no formato do microblog, belê. Ou pra não ficar de fora da onda - Mara!

Embora não entenda por completo como funciona o treco, creio existirem também utilidades jornalísticas diversas. Mesmo alguns telejornais e profissionais independentes já o exploram, salvo engano.

Enganos salvos então, não vejo como o tuíter pode se encaixar em minha vida. Sobretudo quando me deparo com briguinhas como essa.

Ah, vaidades. Quem não as tem?

Claro que percebo que, quanto mais seguidores o cabra tiver, mais o cabra começa a ter chance de explorar comercialmente sua fama e fazer din-din.

Ou seja, isso não é pra mim. Quem há de me seguir?

Ninguém em bom juízo, assevero. É bíblica a advertência: se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.

/ / /

Sinto às vezes que não falamos de uma ferramenta de comunicação. O tuíter soa como uma coisa tão-tão-tão disputinha para ver quem é mais popular, de gabolice de ginásio. Pior, de high school.

Essa história de transmutar a vida em números é meio traçoeira. Tipo a quantidade de "amigos" que a pessoa conserva no orkut. O número de garotas que já comeu. De caras para quem já deu. É um pouco triste.

Para os egos superdesenvolvidos, o tuíter me parece um termômetro a mais.

Enfim. Nem sempre a vaidade é confessável, mas escondê-la totalmente é impossível.

Ela deixa um rastro fácil de ser seguido.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Serguei

Embora esteja meio por fora, o tal tuíter parece bombar.

Nisso, filei por aí pequena amostra do nosso roqueiro do pleistoceno, soltando seus acordes no tuíter. O cara é o máximo.

  • People, descobri que não tem coisa mais Rolling Stones na natureza do que um formigueiro. Tô maravilhado, quase flutuando!
  • O sol que me desculpe, mas hj os meus aplausos vão para a galerinha do formigueiro. Thank you, ant stars! SHOW!!!
  • Micareta boa foi Woodstock. Além da pegação, ainda tinha trilha sonora de 1ª.”Come on people” era o “tira o pé do chão” da época
  • Existe sex shop que vende árvore inflável? As noites tão frias demais para que eu possa fazer um carinho no meu cajueiro. [demais, demaisssss!!]
  • Tô amarradão pra mascar um chiclete sabor chuva. Senhores cientistas, tenham a gentileza de criar isso, PLEASE!
  • Os chicletes sabor chuva poderiam liberar um mini arco-íris ao estourarmos as bolas deles. Sonhei com isso e acordei bem.
  • People, eu amo ter esses sonhos fabricados em 1967. É como se a Magical Mistery Tour continuasse na minha mente, sacaram?


Pitacos

Sobre futebol:

Nada não, mas o nervosinho Kléber já merece uma convocação. Pra reserva do Luís Fabiano. Podia ser para estes próximos jogos das Eliminitórias.

Outro: Íbson, do Flamengo. No lugar do Josué.

E pra reserva do Robinho, assombrar sua titularidade: o menino Táison, do Inter. O estilo de jogo é parecido e sabe jogar, o moleque.

/ / /

Sobre bem-pensantes:

Pode-se ser sábio sem ostentação, sem arrogância.
Licet sapere sine pompa, sine invidia. (Sêneca)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Gênesis divertido

http://www.umsabadoqualquer.com