Quem já resistiu ao lugar-comum? Livros e refeições parecem tão entranhamente associados no imaginário como talvez sugira uma proverbial uma sopa de letrinhas.
Ora são finas iguarias; ora são pura afagia. O importante, dizem, é ter uma alimentação balanceada. Na meada da metáfora, como isso se desfia?
Dan Brown seria comida industrializada, processada, artificial, com vitaminas e substâncias em quantidade insuficiente para a saúde? O cronista seria o arroz-com-feijão nosso de cada dia? Paulo Coelho seria junkie book?
O que ler para se manter confortavelmente saudável e bem nutrido?
Como ninguém vive só de filet mignon, nem tão somente de bife de fígado, é perfeitamente compreensível o sujeito sair de um banquete de Proust e, para evitar o indesejável fastio de Magret de Canard, abrir um pacote ou dois de Harry Potter.
Seja o que for, ser onívoro deve aumentar as chances de ser bem-sucedido. Não exagerar. Comer de tudo um pouco. Ter na estante um cardápio variado. E, na cabeceira, sempre um lanchinho à mão para as fominhas de madrugada.
A alimentação talvez seja o segredo de um corpo orgânica e intelectualmente feliz. Afinal, o que você põe pra dentro reflete praticamente em tudo o que você põe pra fora.
3 comentários:
Junkie book pra mim é Sthephen King, um hamburguer com fritas da melhor qualidade.Paulo Coelho está sei lá pra que categoria.
Paulo Coelho é comida estragada...
Sem dúvida, a analogia é mais que pertinente. Quantas vezes, alimentando o intelecto, esquecemos/adiamos o alimento do corpo?
A.None Moh
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