terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quack

Por que ao certo, não sei. Mas tão logo a irmã contou que vai ter um menino, a memória me levou de volta ao Pato Donald; o Donald do Carl Barks.

Tenho-lhe especial simpatia desde criança. Vai ver, é identificação.

Senão, vejamos:

Primeiro de tudo: é um pato, o que, por si só, é muito significativo. Pato proletário e remediado, ganhando o suficiente para a conta do chá. Tem coração manso, escusadas as erupções de temperamento. Vira e mexe, mete-se em enrascadas. É encrenqueiro, pois meio azarado e um tanto looser - sobretudo se envolvido em disputas, seja com adversários do quilate de um Tico e Teco ou benzidos pela Fortuna como o almofadinha Gastão. Em termos fashion, indiscutivelmente out: o moço não é de variar com freqüência o figurino. E, apesar de todos pesares - oh, céus -, ainda é o namorado da Margarida!

Já imagino uma vozinha esganiçada me chamando de Tio Rubens. Não me surpreenderá se esse moleque depois virar escoteiro-mirim.

Um comentário:

Anônimo disse...

E não é que você está certo? Tudo a ver.
A.None Moh