sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ueba

O primeiro passo para o projeto de pesquisa foi dado! Recebi a resposta do e-mail que mandei ao professor; que disse que "acertamos na mosca", que os "elementos iniciais do trabalho já estão delineados, restando o desenvolvimento" e "que está honrado em aceitar prontamente o convite de orientador", querendo até encontrar conosco fora do horário de aula. Como não escrevi nada hoje, ponho o email a seguir - tá meio prolixo; mas julguei necessário que fosse assim, dadas as circunstâncias. Sambarilovi, toca pintinho. Simbora.


"Olá, professor!

Eu e Igor somos seus alunos em Metodologia do Trabalho Científico, no curso Gestão de Marcas do IEC.

Sentimos pela demora. Estamos cientes do atraso de uma semana; e embora não seja nossa intenção reproduzir aqui o reconhecível e habitual tom das desculpas, os numerosos compromissos da vida profissional não superam as dificuldades características e pertinentes à definição de um problema, momento crucial de todo trabalho científico.

De forma que, se ainda não apresentamos um pré-projeto, formatado segundo os trâmites usuais, gostaríamos de delinear o arremedo de algumas idéias para o trabalho.

Sempre nos chama atenção o fato de a grande parcela da literatura disponível, conhecimento utilizável e ferramentas de gestão em branding sejam baseadas ou focadas nas experiências que envolvem grandes empresas, grandes marcas, multinacionais, organizações de grande porte.

É possível inferir em nossa capital, por exemplo, que a questão da gestão de marcas seja uma preocupação restrita às grandes organizações - indústria automobilística, operadoras de telefonia, mineradoras.

A caminharmos nesta linha de raciocínio, perguntamo-nos:

E os pequenos? Quem cuida da gestão de marca deles? É possível assumir este papel? É viável?

Admitindo-se que a resposta seja afirmativa, há, sem dúvida, todo um mercado de pequenas e médias em Belo Horizonte sem assistência em gestão de marca.

Consultorias, como a Troiano, e profissionais liberais que atuam na área prestam serviços a empresas que podem pagar o custo de um serviço complexo e multidisciplinar como o branding.

Mas, não serão as médias e pequenas um expressivo e intocado nicho de mercado? Como montar para estas empresas um modelo de prestação de serviço que comporte sua falta de cultura em comunicação e marca, sua desconfiança e resistência a interferências externas, sua provável baixa disponibilidade financeira para investimentos, pesquisa, construção de reputação, identidade e gestão da marca?

Esta é a linha que gostaríamos de seguir: como seria esse modelo de prestação de serviços, como adaptar e estruturar um modelo de gestão de marca adequado à realidade das pequenas e médias empresas de Belo Horizonte.

No entanto, ainda não nos sentimos exatamente seguros quanto ao tema; temos dúvidas e outras observações. Por isso, queremos muito ouvi-lo e discutir o assunto com o Sr. o quanto antes. Inclusive, caso seja de seu interesse e disponibilidade, gostaríamos de oficializar o convite: talvez o Sr. possa nos brindar com a honra de ser o orientador do nosso projeto.

Com os melhores cumprimentos,

R."

2 comentários:

Anônimo disse...

Beleza Rubão! Parabéns.
Bom tema mesmo. Precisando de ajuda, os pequenos do Rio também estão a postos.
Abs

Anônimo disse...

Esse é o meu filho!
A.None Moh