Ia falar de assassinatos; prefiro não.
Amenidades, então. Outro dia, uma notinha, de tão pequena e desapercebida que lhe cabia mesmo a estatura de rodapé.
Dizia que Amarildo, o possesso Amarildo, um dos imprescindíveis da conquista do bi em 62, no Chile, fora barrado às portas do Maracanã em um jogo aí qualquer.
Hoje, outra notícia. Sobre Falcão, do futsal. Termina a final da Copa neste domingo, o Brasil vence a Espanha nos pênaltis. Jogadores de ambas as seleções se cumprimentam esportivamente em quadra. Falcão se aproxima do bololô e desfere um soco covarde num desavisado jogador espanhol. Depois, se refugia atrás de torcedores, do banco de reservas, sei lá. Nenhuma TV registra a cena. Mais tarde, reportagens cobrem sua homenagem no hall da fama do Mário Filho, onde cimentou suas pegadas ao lado das solas mais ilustres do futebol brasileiro. Sorriso, acenos, pose para os fotógrafos.
Entre notas do caderno policial ou das páginas esportivas, morre um pouquinho a pátria de cada dia. Ainda pagaremos seu enterro.
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