Na abertura das Olimpíadas, os militares hieráticos diante da bandeira da China, hmmmm... trouxe um travo amargo na memória.
Não é de agora que se faz uso político do esporte. Ou se mistura as duas cousas pra tentar justificar cousas terceiras, eu sei. Embora, talvez, quase sempre tenha sido assim. E, indassim...
A própria história dos jogos da era moderna - uai, da antiga também, pensando melhor - sempre teve implicações e desdobramentos que iam além da competição por recordes e medalhas. Não faz muito a disputa política ia para dentro dos estádios enquanto certos países permaneciam em casa vendo os jogos pela TV, dependendo de onde se realizassem.
Mas, hoje, aquela paradinha militar no maior evento esportivo global não deixa de ser um recadinho. Tomara que seja somente uma impressão errada.
Porque Pequim-08 me deixou um cheirinho - um cheirinho, apenas; mas, enfim, um cheirinho é um cheirinho - de Berlim-36.
Um comentário:
Também não gostei de ver milicos em cena...
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