Me deu saudade de ler alguma coisa do Sagan.
Tenho tanta leitura para pôr em dia, tanta atrasada, tanta mais urgente. Da pós, dos livros técnicos de comunicação e publicidade que comprei e ainda não li, dos jornais e semanários que invariavelmente deixo de ler, dos portais da internet com manchetes que pipocam, dos clássicos da literatura que jamais lerei, dos originais que também passarão longe porque todas as línguas são estrangeiras e incompreensíveis para mim, a começar pelo português.
Por quê? Por que criamos essas urgências para nós mesmos? Tempo é tão escasso. Não seria mais sensato nos dedicar ao livro, assunto ou autor que nos apraz? Mas, como saber de antemão se a leitura será útil? E mais: em tempos de internet, em plena era da megagênese múlti-instantânea de conteúdo (hmm, devo estar com o Lobão no subconsciente), a situação se agrava se você for viciado e infodependente - a teoria que chamam por aí de narcotização da informação.
Nesse caso, nesse caos, Sagan, de alguma maneira, me refrigera a cabeça, me refresca as idéias.
Para mim, o que ele pensa e escreve é como água da bica.
Carl, Carl. Chamando Carl.
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