Continuando, é óbvio que essa mesma linha de raciocínio pode ser estendida a outros, sem trocadalho, conjuntos da nossa cultura e universo pop. Tudo dependeria da lógica sobre a qual se abrigaria a coletividade em questão. Livros, contos ou personagens de Borges; pinturas cubistas; poetas brasileiros; presidentes norte-americanos; divindades de povos extintos; etc, etc. Praticamente quase toda nossa produção/indústria cultural pode se encaixar nesses moldes.
Claro que muita gente que sei e mais gente ainda que nem sei já fez isso ou algo similar. Com os Beatles inclusive, aposto.
Hmm, lembrei-me de um jogo de cartas baseado em regras semelhantes: Elêusis.
Ia tentar puxar pela memória e explicar como funciona, mas copiar+colar do wikipedia é mais fácil. Enfim, vamos jogar depois?
Elêusis é um jogo de cartas em que um jogador, denominado "Deus", "Natureza", "Tao", "Brahma", "Oráculo" ou simplesmente "Carteador", define uma regra secreta para determinar quais cartas podem ser jogadas em seqüência. O carteador, a cada lance, declara se um descarte é legal ou ilegal com base na regra. Por sua vez, os outros jogadores, denominados "espectadores", observam as seqüências de descartes, tentando descobrir a regra secreta, usando raciocínio indutivo, formulando hipóteses gerais e testando-as a cada lance. Por esse motivo, Elêusis é por vezes considerado uma analogia ao método científico.
Quem quiser conhecer as regras e saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%AAusis_(jogo_de_cartas)
2 comentários:
Vamos. Vale qualquer regra? Posso estabelecer uma equação de segundo grau, tipo: y= x2+ 2x - 1?
Elêusis... Taí o nome pro seu futuro filho!
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