Do Juca, no cravo; do Helena, na ferradura. Precisar, não precisava; mas acrescentaria uma coisinha.
Sempre me inquietam, nestes casos, uma preocupação e uma precaução, ambas metonímicas: a de não tomar o todo pela parte, como as generalizações perigosas que deturpam a imagem de todo um país, uma população, uma comunidade. Lógico perguntar: atos e opiniões individuais representam às da coletividade? Sim ou não e em que medida? Pois não é difícil imaginar nego incauto em armadilhas do tipo: "
Porém, no caso específico da China e, por consequença, das Olimpíadas, essa prosa renderia bem mais de dois dedos. Mas eu já tô meio envergonhado de cantar o óbvio. Que se dê voz a quem a mereça.
HORRENDO BUROCRATA
Alberto Helena Júnior
Feia, disforme, repulsiva, safada, vil é a alma desse horrendo burocrata chinês que nos impingiu a farsa da menina bonita que cantou com a voz da outra na abertura das Olimíadas de Pequim, em nome de estúpida noção de estética humana.
Mesmo porque a preterida é uma bonequinha de cristal, guardada numa caixa de charão, como na delicada marchinha de carnaval soprada com graça por Mário Reis, de olhar luzidio e o sorriso claro da inocência que jamais habituou o íntimo desse pascácio.
Mas, ainda que fosse deformada, desgraciosa ou seja lá que traços separam a feiúra da beleza, jamais seria tão feia quanto a trágica marca que esse imbecil imprimiu no espírito de suas duas pequenas vítimas.
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