sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fraqueza

Ai. Que vontade de tomar uma cerveja bem gelada! AAHHH!

30º em BH: a secura tá tanta nesses tempos bicudos que ando até confundindo slogans e lugares-comuns em prol do Líquido Dourado Gelado Expansor da Inteligência.

Alívio refrescante. Energia que dá gosto. Um raro prazer. As amarelinhas. As legítimas. Quem toma uma pede bis. Imagem é nada, sede é tudo. Abuse, use. Se é Brahma, é bom. Abra a boca, é Skol. Você conhece, você confia. Desperta o tigre em você. Do jeito que tem que ser. Terrível contra os insetos; contra os insetos. O sol na medida certa. Sempre cabe mais um. O primeiro gole a gente nunca esquece. Gostoso é viver. Essa é a real. 1001 utilidades. Vale por um bifinho. O sucesso. Desce macio e reanima. Venha para onde está o sabor. É gostoso e faz bem.

Tomar cerveja em casa é bom. Mas há dias - dias, não; tardes - há tardes amareladas, pardacentas, pachorrentas, calorentas, modorrentas que pedem um botequim. Você no botequim, sentado, proletário com a sua cota semanal de exploração paga, cumpridor, merecedor, com aquele sol se esvaindo devagar beijando de leve o seu rosto, tirando o time de campo pra ceder lugar às primeiras estrelinhas da noite e seu indubitável frescor.

A questão é: como tomar uma gelada sem culpa e sem multa na volta pra casa?

O desafio é a nossa energia!!!

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