Ontem aconteceu uma coisa incrível. Chico do Peixe. Só nossa mesa e outra ao lado - duas mulheres e um cara. Propus ao Leo nova saideira. Aí a mulher escuta e fala que era inútil, pois o gerente disse que já tinham encerrado. Dei de ombros e falei: “Ué, então tá bom”. Aí a dona completou: “Estamos aqui desde meia noite e vinte pedindo uma cerveja e o gerente não quis nos servir. Por isso, chamamos a polícia”. Meu queixo foi no chão. E ela, brandindo o cartaz que dizia “Funcionamento até 1h”: “Vamos registrar a ocorrência. Direito do consumidor”. E aí a viatura chegou, parou na porta. E eu, besta. Falei: “Puxa, algo que podia ser resolvido facilmente, né?”. Aí teve um converseiro lá fora com os policiais. Então o gerente arregou. Veio um garçom trazer mais uma gelada para a mesa ao lado. Aproveitei: “Pra nós, também!”. Foi a primeira vez que vi a polícia agindo em favor da cerveja, ou melhor, de quem a bebe. Não resisti. No fim, gritei: MEUS HERÓIS!
No duro, peguei até o telefone do sujeito.
3 comentários:
Hehehehe. Quem sabe o cara não te auxilia nas suas pendengas jurídicas no futuro? É sempre bom ter um advogado cervejeiro por perto.
He, he, he, he!!!!! O que a mesa nervosa fez depois da dita cerveja? Pediu outra? E vcs como um bando de rêmoras pediram também. Cara, como eu perco esses momentos tão dramáticos!
Abraços
Bem, Ericão, pedimos não. Mas já pensou se a gente tivesse chamado a PM toda vez em que nos expulsaram dos botecos? "Óia, zeu guarda (hic). Elizaí num tão guereno sirvi(hic)a zente, izzo num pode. Zi ocê consegui fazê o bar sirvi uma gelada pranóish(hic), eu inté pago uma saideira prozê".
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