Te queixaste, irmão. Nada temeis. Trinta e dois
é como se fossem aqueles vinte e dois
ou os longínquos dez mais dois.
Tudo depende de que compreendas que a vida é maravilha,
Uma só, que a gente partilha...
Fascinante porque não tem outra.
Entenda e nos salvaremos (até de uma rima marota).
Mesmo caídos em incompreensão,
Providos de regaço do próprio perdão,
Peço-te; não te desesperes pela culpa presumida
Agradeces pelos tropeços que dão sal à vereda
Mais do que os erros, sobrepõe-se a vida!
Premida pelo que somo e deixemo de ser por meda
Para vivê-la, assim bela, brilhante, curta e destemida.
Amigo fraterno, lembra-te sempre:
Somos irmãos da noite, que adejam em frente,
Na escuridão onde a lua insinua leve traço
De que falta uma pena, alívio ou pedaço
Para entoar com bravura nosso vôo cadente
De levar amor presente a esse tempo e espaço.
Beleza, um abraço, parei - já que bebaço.
4 comentários:
Será que eu tb tenho que beber pra conseguir escrever assim? rsrsrs Só suco de uva não tá funcionando...
Imagina se fosse irmão de verdade! Fiquei emocionada...
Cara... Queria ter um irmão assim. Poético. hehehehehe! Como as cervejas na medrugada as vezes fazem bem né?
Abraço
Comentário atrasado: bonito isso!
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