segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

6ª lata de madrugada

Enquanto houver réstia de alguma coisa, estarei escrevendo, de alguma forma. Nasci pra isso, acho. Em 1984, no Serro, minha redação foi escolhida na escola (era bem ruim, meio cópia) para um concurso estadual. Deix´eu abrir mais uma latinha que termino esse caso.

Como diza, escrever sempre teve algo a ver com que sou. Morávamos em uma pensão no Serro, tínhamos acabado de mudar e, na escola, do lado de casa, teve um dia que a professora pediu uma redação. Me destaquei. Pai e mãe, cês não fazem idéia das minhas memórias deste tempo.

Mas o caso é que... no fundo, no fundo, eu gostaria, sei que tenho a vaidade, de ser reconhecido como alguém que escreve bem. Que nada. Jamais chegarei lá. Pô, o pai, que escreve muito melh0r do que eu (sem falar a caligrafia!), nega seu talento pro mundo... que pode fazer seu filho mané, zé Rubens?

Te amo, coroa.

7 comentários:

San disse...

ah Rubão cala a boca! vc não escreve bem? não é reconhecido??? ah bom, se vc quer um público maior que seus amigos, aí sim...vc tem razão. VC Escreve sim! e muito! sou fã de carteirinha! bjssss

MegMarques disse...

Vc escreve muitíssimo bem, é divertido, inteligente, interessante. Por favor, não pare!

E da próxima vez que for sair pra balada, me chama, visse?

Agora, o que vc escreveu no meu blog... me fez chorar, fiquei toda emocionada e tô aqui, ainda fungando, disfarçando pra não dar vexame. Isso não se faz com uma amiga, em pleno horário de expediente. Não posso passar o resto do dia com olhos vermelhos e inchados, vão pensar o quê de mim? Que a doutora tava fumando unzinho?

Querido, muito obrigada!
Beijo com carinho,
Meg

Rubão disse...

Meg, não é minha culpa, não tenho nada a ver com isso. O culpado é Antônio Maria.
Bj,
r

MegMarques disse...

mas foi vc quem mandou

Anônimo disse...

Digo isto há anos: meu escritor favorito: meu irmmão. É claro que nunca li um décimo de tudo o que já leu e conhece. Mas, cá com meus botões, entendo um tiquinho disso e, a cada vez que entro nesse blog, surpreendo-me. Agradeço cada puxão de orelha que me fazia até chorar... por causa de uma palavra, uma pontuação, uma idéia que daria mais coesão e coerência... um detalhe que conseguia transformar o texto. Ah se todo mundo tivesse um professor assim em casa!!! Não tirei nota 10embora acredite que o desempenho foi bom. Continuarei me espelhando... Independentemente da grandiosidade que se tem por aí, meu constante e mais admirável exemplo é você, Rubão.

Anônimo disse...

Eita! É isso que dá escrever com pressa!!! Sai com erro de digitação, concordância... Mas eu costumo reler, viu? Rsrsrs!!! Dá um desconto aí! Tô atrasada pra ir à igreja!

Rubão disse...

Nanda, assim cê me encabula. Pára, jacu. Toda veiz que cê extrapola vou ter que puxar sua orelha? Ó, te digo mais: tem muita alma aí dentro. Cê tem humor, tem talento. Me orgulho de ser teu brother. Argh, quanta seda rasgada. Vamo pará por aqui que cê me conhece. Bj,
r