E não é que hoje, no caderno Gerais do EM, o Eduardo Almeida Reis tava indo bem? O texto seguia agradável. Mas aí, no finzinho, o bicho precisava dizer que iria perguntar algo para o Patrus Ananias, “meu confrade na Academia Mineira de Letras”? Precisava qualificar o ministro como confrade?
Escrever é um exercício que envolve controle da vaidade, mas vaidade demais é chato.
Nas crônicas do EAR, invariavelmente o cara não resiste à autopromoção - explícita ou sutil. Pena. Quando não pinga no texto as gotas da sua erudição, mostrando aos leitores nossa ignorança por desconhecer o significado de palavras de pouco ou nenhum uso corrente, vira e mexe o bicho derrama uma amostrazinha de quão bonzão ele é.
É tiro e queda.
3 comentários:
Meio masoquista isso, não? Você tem horror ao cara mas está sempre de olho no que ele escreve. É tipo um "ódio de estimação"!
bjs
Rubão, eu não conheço esse cara, não. Mas, se é você que tá falando e se ele escreve no EM, acho que ele deve ser isso tudo mesmo. Aliás, esse jornal tem soltado cada pérola de doer o canto do maxilar. Te contei da entrevista com Zeca Pagodnho, né? Sabe quem era assim também? O Roberto Drumond. A quantidade de informação cult dos textos dele é inversamente proporcional ao conteúdo. Tentei ler dois livros e fui a uma peça de teatro com texto dele. Fui por causa do ator, Luiz Artur, que realmente vale muito a pena. Mas só não saí no meio da peça em respeito ao ator. Tem um outro cara, o Dario Caldas, que me fez parar de visitar o blog dele por causa disso, o que é uma pena. O Observatório de Sinais é muito bom. Mas todo texto tem uma jogada de confete.
Falei isso pra ele, mas não publicaram. Por que será?
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