Certamente, eu voltava da noite. Chei de mé. Liguei computador, entrei na internet. Li o blog da moça que há meses fazia minha mente e coração imaginar, suspirar, concordar, compreender, conhecer, admirar.
E, no pulo de uma intuição, no salto de um instante, no vislumbre de tudo o que eu tinha lido até então, veio uma súbita revelação. Do que eu deveria dizer àquela moça, que tinha duas filhas, que eu nunca tinha visto, que eu não conhecia.
Essa moça precisava escutar uma coisa. Eu sabia, sabia o que era, sabia o que era preciso dizer.
Apressado, afoito, atarantado, busquei na minha estante o livrinho que me impressionara anos atrás.
E postei lá o comentário, de toda uma crônica, de Antônio Maria.
Para Meg. Enviar. Enter.
A única, a mais importante pergunta de tudo, a que abria o texto do cronista, era a que também descerrou meu destino de névoas:
É preciso amar, sabe?
2 comentários:
Eu sei.
E te amo.
Que lindo encontro a internet proporcionou!
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