quarta-feira, 25 de maio de 2011

Chegamos em Roma

Ufa! Deu tudo certo. Chegamos a Termini de Riomaggiore (Cinque Terre é embasbacante, as unicas palavras que o panaca conseguiu falar quando viu o panorama pela primeira vez foi "Putaqueopariu!!"), a viagem de trem correu tranquila. Chegar ao nosso endereco foi mais custoso, pegamos um busao lotadaço, gente ate no lustre. Mas o apartamento, alugado via web ai no Brasil, meninos... é Duca!!!

Ja fomos ao supermercado, fizemos umas compras basicas, e vou atacar de cozinheiro em Roma. Acumulei um pouquim de experiencia gastronomica na viagem e um bocadao de pneus na barriga.

Patientia. Nao se vai a Italia todo dia.

Saudade de todos ai. Bj do gordo,

r

PS No blog da Meg ja tem algumas fotos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Firenze

O ritmo eh frenetico, mocada. Ontem andamos, por baixo, durante 10 horas. Nunca tinha sentido pes e pernas latejarem a noite, na cama. Pulsavam como caixas de som.

Mas ta tudo bem. Firenze eh otima. Ei, quem tiver skype, me manda um convite, aparece, sei la. Nanda, Ju, Leo... deem um jeito. Quando conseguir novamente um free wifi, entro em contato com vcs.

Ciao!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Deem noticias

Pessoal, ta meio danado telefonar. Skype, viber, idem. Nao tem almoco - nem wifi - gratis nesse mundo.

Mandem noticias aqui nos comentarios. Por aqui, tudo bem. Veneza = beleza.

Alias, desconfio que, quando a gente vem para lugares como este, os adjetivos ficam em casa. A melhor descriçao de Veneza e ficar sem palavras.

Abraço a todos,

r

sábado, 14 de maio de 2011

Ola, pessoal

Chegamos em Veneza! Ta tudo bem, viagem foi extenuante, mas sem sobressaltos. Entramos num cibercafe(caro, 2,50 euros 15 min), mas ta dificil conseguir wifi pra usar o ipod.

Mocada, ainda nem chegamos a Piazza San Marco. Estamos indo para la agora!! Meg acrescenta, "embasbacados de tanta beleza".

E isso. Espero que estejam todos bem. Abraco pra todos!!!

PS. Avisem ao Robinho que nao pudemos encontra-lo no aeroporto em Lisboa pois nao pudemos sair da area de embarque internacional (conexao Roma). Ciao!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Roteiro - Parte VII

Roma - 25/5 a 1/6

Chegando de viagem a Estação Termini, temos que lá comprar o Roma Pass duma vez. Arrumar condução para chegar ao endereço novo, que mudou de última hora: Viale Trastevere, 138.

Explico. Alugamos um loft pelo Rental in Rome, mas alegaram algum problema e recebi o email do cancelamento ontem, com a possível troca. Acabou que nosso apê ficou sendo este aqui.

A gente vai estar nestas redondezas. Va bene!

Por um lado, a gente fica num lugar mais bem servido de transporte, com um upgrade no apê. Por outro, perdemos a chance de ficar nas ruelas, becos e travessas charmosas do Trastevere, o bairro detrás do Tibre (Tevere). Enfim.

Não deu tempo de programar direito Roma. Vamos ficar oito dias, e o que dá pra saber ao certo é que pretendemos ir ao Coliseu no primeiro dia.

Vila Borghese no segundo.

Vaticano no terceiro dia (sábado).

Domingo, Campo dei Fiore, Piaza Navona, Pantheon. À noite, ópera. Já reservamos os bilhetes.

Depois, dia 30, se der condi$ão, a gente pode ir à Pompéia num bate-volta.

Dia 31, Piazza Spagna e as igrejas que tiverem por lá. No final do dia, tomar um vinho com o Formigão e a Érica, que chegam a Roma neste dia, depois de um roteiro gastronômico pela Toscana.

Dia 1 de junho, último dia. Não sei o que faremos.

Dia 2, retorno ao Brasil. Não sei o que faremos.

Inté!

PS. Este post foi escrito na maior correria. Podendo, eu vorto pra atualizá-lo. E, amigos: grazie. A todos vocês, que nos ajudaram a sair por aí, como diz a canção, catando cores.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Rodrigueanas



O presente mais importante que pedi neste enlace caiu no colo da mana Fernanda: cuidar de Nelson Rodrigues em nossa ausência.

Um labrador em apartamento.

Nanda trabalha, tem seus horários, seus afazeres. Mas almas caridosíssimas já se dispuseram a ajudar, como Terezinha e Valquíria (vocês não conhecem estes anjos), o noivo Lucas (Dandan, outra irmã, namora também um Lucas, hoje há deles por todos os lados, é uma proliferação sem controle), mãe, evidentemente, e não posso me esquecer daqueles que mostraram boa vontade, como a Katinha e Sâmia e Marselhesa.

Mas a tarefa vital caberá mesmo à Nanda e sua trupe, seja lá o que ela decidir. Lá em casa de mãe já houve uma akita. Então, faltou espaço para a desculpa de que não caberia o bicho. Apesar de entender que, embora similares em tamanho, os temperamentos das raças são muito distintos.

De tal maneira que, ensejando o bem-estar de todos os envolvidos, posto aqui algumas recomendações rodrigueanas:

- Nelson come uma ou duas vezes por dia. Não dê sobras de almoço ou jantar. Não o ensine a pedir comida.

- Nelson é um carente nato. Enquanto estiver em casa, passe a mão, cantarole qualquer besteira, fale com ele. O rabo dele aplaudirá seus esforços.

- Se deixar o bicho sozinho por grandes períodos, certifique-se de não deixar ao alcance dele tudo no apartamento que não pode ser destruído.

- Quando há pessoas em casa, Nelson é uma companhia fiel e pacata. Quando não, Nelson se entedia. É um filhote curioso e xereta. Por isso, ao deixá-lo sozinho, recomenda-se oferecer a ele um ossinho ou qualquer outra coisa que o ocupe e o distraia no período.

- A emoção é diária. Prepare-se mentalmente para entrar em casa e encontrar um cenário de desastre. Se não houver cenário de desastre, ótimo: você saiu no lucro.

- Um labrador demanda gastos de energia. Fiquem avisados: quando pegarem a guia ou perguntarem "Vão passiá?", vocês provavelmente testemunharão orgasmos múltiplos.

- Nelson é do tipo "pra todo mundo eu dou psiu". Oferecidão, seja humano, bicho, planta ou inseto. Segurem firme, ele fica fora de si ao se deparar com outro exemplar da espécie. Ao passear, mostrem a ele quem manda.

- Quando leva bronca, ele foge. Se a situação exigir que ele esteja junto a você, não adianta falar bravo. Fale mansinho e aqui vai uma dica técnica infalível: se agache. É a senha para se aproximar.

- Quer vê-lo ocupado e feliz? Dê casca de abóbora moranga.

- Nelson nunca rosnou. Só late a cada 3 meses.

- Nelson não se assusta com fogos. Mas costuma afinar diante de cães bravos, mesmos os minúsculos.

- Nelson não aprendeu a mijar pra marcar território.

- Nelson não caga toda vez que passeia. Mesmo assim, sempre leve saquinho.

- Nelson é o flagelo do reino vegetal. Coloque vasos no alto.

- No mais, ele é predisposto a agradar. Mostre a ele o que é ou não permitido. Ele aprende fácil e é sempre muito obediente (principalmente quando você está por perto; longe, sei não).

É isso, Nanda. A realidade nua e crua.

Vocês vão ter problemas.

Mas também vão se apaixonar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ecos do casório

Aqui dentro ainda tocam notas do casamento que cumpre a memória dedilhar. A propósito, graças à prestimosa colaboração de Dandan, minha irmã recém-nomeada chefe da equipe de som, a produção musical foi um sucesso (Fernanda, outra irmã, e o cunhado Lucas, eram os encarregados da reportagem cinematográfica - outro serviço inestimável).

A trilha sonora que embalou o primeiro matrimônio realizado na paróquia do bairro:

- Entramos, mãe, sogra, pai e padrinhos, com Sons de Carrilhões, de Dilermando Reis.

- Conduzida pelo pai, Meg se dirigiu ao altar aos acordes de Once upon a time in the West, do grande maestro Ennio Morricone.

- Para serenar as almas, a benção das alianças foi acompanhada pelo lindíssimo Minhas mãos, meu cavaquinho, de Waldir Azevedo, finalizando na Ave Maria em choro.

- Io che amo solo te, de Sergio Endrigo, perfez as assinaturas dos padrinhos e cumprimentos.

- Em ritmo de reggae, encerramos a cerimônia ouvindo o som de Bob tocar: Is this love.

E agora me parte na boca um sorriso de canto.

Como Sinatra, I did it my way.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Até que enfim

Casamento foi jóia. Simples e feliz. Como eu gostaria.

Registre-se só uma nota de preocupação, porque pai sentiu-se mal na saída da paróquia; pressão abaixou ou aumentou, o bicho teve uma amnésia temporária e foi fazer exames no hospital. Mas logo depois se restabeleceu, recuperou a memória e normalizou a pressão. Então pude afinal contar às pessoas que foram ao buteco que estava tudo bem com o velho, foi só o misto de emoção e incredulidade de casar o único veado da família.

No mais, acho que o pessoal se divertiu, vários disseram que voltarão ao bar para provar os pratos de carnes exóticas e degustar cervejas, o atendimento foi nota dez.

A agradecer, especialmente, aos familiares, tios, vó, pai, mãe, irmãs, irmãos e amigos... todos os queridos que foram tão gentis e indulgentes para com a nossa proposta de "festa". E que contribuíram para marcar este dia com mais do que aqui seria possível arrolar.

Legal.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Roteiro - Parte VI


As vilas estão distantes umas das outras a poucos minutos por trem

Cinque Terre - 23 a 25/5


23 de maio, segunda:
Na minha previsão, será árduo acordar cedinho e deixar os confortos do Montaperti Hotel (se este entregar tudo o que promete, sou macaco velho). Mas será o que faremos, pois nosso destino está ao norte. Mais precisamente, na costa da Ligúria: Cinque Terre.

Pegamos estrada e, como no dia anterior, a paisagem da Toscana emoldura nossa brevíssima road trip. Pararemos nalgum lugar antes de chegar à Pisa? Uma escala em San Gimignano? Alguma vila típica, esquecida pelo circuito tradicional? Talvez. O concreto é que a devolução do carro deve se dar na cidade da torre inclinada, até as 16h, e a diária da pousada em Riomaggiore, a primeira das cinco terras de na perspectiva de quem vem das paragens mais meridionais, começa a correr por volta de 12h (acho).

É possível resistir à tentação de tirar a manjada foto segurando a torre?


Então, o negócio é não demorar muito em lugar nenhum. Depois de visitar o Campo dei Miracoli, espero que encontremos passagem na própria estação de Pisa, para chegar à vila por volta do lusco-fusco. E, principalmente, que a reserva que fiz online realmente funcione.

Para então descansarmos em um lugar assim:

Riomaggiore, nosso QG em Cinque




24 de maio, terça:

Até onde li, as Cinque Terre foram incluídas nos roteiros mais procurados pelos turistas há relativamente pouco tempo. São Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso Al Mare.




Corniglia, a única que não beija diretamente o mar


Monterosso al Mare: a única com praias que se assemelham a um balneário

Carro, na vila, não entra. O recomendado é andar de trem. Sacumé, estradinhas estreitas à beira do abismo. Entre as vilas, distantes umas das outras por poucos quilômetros, há também uma trilha chamada Via dell´Amore, frequentada por casais, famílias, andarilhos. Pretendo percorrer um trecho com Meguinha, mais especificamente, de Riomaggiore a Manarola. O resto, de vagão.
O circuito. Firenze e Pisa (fora do mapa) ficaram para trás, a leste.


A tal Via. Bom mesmo deve ser parar, sentar um pouco e fitar o marzão


Salvo engano, esta é Manarola


Ou seria esta? Enfim, dizem que o molho pesto genovese nasceu na região. Aqui deve ser o lugar da Itália onde o pesto é mais pesto.


E esta é Vernazza: seja onde for, pratos típicos com frutos do mar nos esperam

Cinque terre, um amontoado de casinhas coloridas cercadas por vinhedos centenários


25 de maio, quinta:
Embarcamos para a viagem que será a maior e mais extensa dentro da Itália. De trem, saindo da bucólica e medieval Riomaggiore, a Roma. Próximo capítulo: il finale.

É amanhã

Eita, bora sacralizar logo esse casamento.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Falta de sincronia

E minha camisa do Barça lavando justo hoje. Eita.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Garfaram o Madrid

Agora Mourinho tem motivo pra choramingar. É pena, o jogo ia ficar melhor com o Real abrindo o placar. Mais: o juizinho deixou de apitar um monte de faltas pró-time de branco. Muito tendencioso.

Mas, se olhar em perspectiva, a vitória do Barça é um bem ao futebol. Apesar do Mascherano.

E hoje a jornada esportiva é excepcional, com partidas dos dois times que torço, Barcelona e Santos.

E o Galo, você pergunta? Tem nada a ver com torcida.

O Galo é carma.

O ás

Nada me tira da cabeça a suspeita de que a execução do Bin Laden era o ás na manga desse poker midiático.

Posso estar delirando, mas a impressão que dá é a que o governo de Obama estivesse desejoso de que houvesse retaliações. Para melhorar sua situação na política interna e justificar sua reeleição, apoiando-se no mesmíssimo discurso em torno do medo, da guerra ao terror, do cerceamento dos direitos dos cidadãos - todo aquele alçapão retórico do predecessor Bush Jr.

É ingenuidade imaginar que joguem limpo. No verso desse baralho ianque, há duas cores que se alternam: republicanos e democratas. Mas quando viram-se as cartas sobre a mesa da geopolítica mundial, dá na mesma.

Pergunte-se quem, que indústrias, que setores ganham com isso.


esperneando

Com relação ao episódio Osama*, tem gente achando lindo o que fez o governo americano.

Maleporcamente, tenho tentado oferecer um contraponto, mas a turma logo me tacha de "nelvolso". Mas não é desalentador quando o óbvio esperneia, grita e dá cambalhotas debaixo de nossos narizes e o vivente simplesmente não o vê?

Enfim. A dona aí embaixo resumiu tudo:

Do UOL

"Não há razão para comemorar um assassinato", diz historiadora após morte de Bin Laden

Thiago Chaves-Scarelli
Do UOL Notícias
Em São Paulo

A primeira reação de grande parte da população americana diante da notícia da morte de Osama bin Laden, o rosto mais famoso do terrorismo internacional, foi sair às ruas para comemorar a derrota de seu inimigo. No entanto, a operação contra o terrorista saudita foi um assassinato sumário e como tal não deveria ser comemorado, de acordo com a análise da historiadora Maria Aparecida de Aquino.

"Há meses vem sendo preparada, junto com o governo do Paquistão, toda uma operação para chegar à casa de Osama Bin Laden. A ordem que se tinha era metralhar, a ordem era atirar. Fica difícil pensar em motivo para comemoração", pondera Aquino, professora em História Social da Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisadora também questiona os precendentes abertos pela ação americana. "Isso não significa defender o que aconteceu em 11 de setembro de 2001, que foi um ato terrível e ofendeu a humanidade. Não significa negar o direito da população americana de buscar os culpados. Mas defender a forma como isso foi feito será dar aos Estados Unidos a possibilidade de amanhã entrar em qualquer uma de nossas casas e dizer: 'olha, imaginei que aqui houvesse um terrorista e andei metralhando'. É muito grave o que aconteceu" .

Mais aqui.

* Isso se não for uma grande armação, como suspeita Meguinha.

PS Outra análise pertinente, sobre a ação americana e as teorias conspiratórias, por Rodrigo Vianna.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma coisa leva à outra

Não sei se foi uma retaliação ao Verissimo, mas Kassab agora proíbe COHAB paulista de construir garagem pra pobre.

Beleza. O PSD já não precisa contar com o apoio das seguradoras e montadoras de veículos para as próximas eleições.

Porque uma coisa leva à outra. E o excelente transporte público de SP leva a classe operária.

Ao paraíso, decerto.

Morte de Osama

Sei não. Que coisa estranha, todo mundo vibrando com a lei de Talião, comemorando o olho por olho.

Espanta o número de vozes do coro que festeja o assassinato de alguém, mesmo que seja um Bin Laden.

Quando foi que vingança virou justiça e não me avisaram?



PS. E como diz a filha da Luíza Brunet: terrorista por terrorista, não vão pegar o Bush, não?

domingo, 1 de maio de 2011

Com umas latinhas na cabeça, escreve-se cada bobagem...