segunda-feira, 24 de março de 2008

Ecos do Tijuco

Diamantina continua simpática e amistosa. Mais aprazível e menos cosmopolita que outras cidades históricas. Como Ouro Preto, por exemplo. À exceção de uma garçonete carrancuda com quem topamos em duas ocasiões, sempre fomos bem atendidos em educação e cortesia.

* * *
De madrugada, única lanchonete aberta. Fome de carboidrato batendo. Ao lado de cinco pastéis suspeitos e três pálidas coxinhas que pareciam fazer jornada dupla, tinha um quitute na prateleira. Vagamente atraente, mas cuja aparência, formato e cores tornavam impossível de lhe definir o tempero. Seria doce ou salgado?

Perguntamos ao menino que veio nos atender:

"- Rapaz, issaí é o quê? De doce ou de sal?"

O menino:

"- É... bom.. er... isso aí... Isso aí vou te falar o que é... Issaí é... - aí ele vira pro outro que estava no caixa e o grito ecoa pelo salão:

"- Ô Fulano, que quié issaqui mesmo?"

E o outro:

"- Sei lá. Eu que vou saber?"

Aí o garoto se volta pra gente e pergunta:

"- E então? Vão querer experimentar?"

Um comentário:

o estranho disse...

Ehhhh saudade do Tejuco.
Não vale ir a Diamantina sem mim, porra!
Abs, Bruno, o Perpetuo