quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Reflexões sem frutos

Tem gente que passa o tempo ganhando dinheiro. E tem gente que escreve blogs.

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Esc rever é c ort ar pala s.

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Pode ser estranho, mas só fui comer jambo antionti - três décadas e tantos anos após a estréia. Jambo é branquinho por dentro, e doce; por fora, um tom mais roxeado, e não bronze, como pensara que fosse, por causa da expressão "moreno jambo". Não entendi por que pai falou que, comendo o jambo, nem se precisaria escovar os dentes. Galhofa dele, porque aquilo podia ter o gosto de qualquer coisa, arrisquei, até de jambo, mas de dentifrício, não. Sem a certeza de caminhar com o hálito puro e refrescante, preferi não perguntar nada.

Pensando bem, há muita fruta que a gente não come, só ouve falar. Fruta-pão, por exemplo. Nunca carquei os dentes. Nem tamarindo, umbu ou cupuaçu. Sirigüela, já comi. As mais comuns, todas. Mas algumas, só em sorvete, como a cagaita, ou suco, como graviola (uma delícia em tempo de calor, batida com cubos de gelo no liqüi).

Cajá, encaro. Já jaca, tô fora.

Enfim, nada com nada. É o verão.

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