quinta-feira, 10 de abril de 2008

Maleta

Tenho sentido falta de, hora dessas, poder exercitar o raciocício, flexionar os neurônios, fletir as células cinzentas. A ferrugem mental e a eterna falta de tempo são desculpas que calham? Seria bom tentar ser mais analítico, em alguns momentos, sobre assuntos quaisquer, talvez, do que ser somente e sempre reprodutor de micro-efemérides, ligeiras vicissitudes pequeno-burguesas e notas destituídas de interesse público.

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Como esta: não me recordo da última vez que havia ido ao Edifício Maleta para tomar uma geladinha, ali na Cantina do Lucas. Fomos à despedida de uma amiga da minha gerente. Homossexuais, artistas, artesãs. Fauna interessantíssima, embora não tenha tido a oportunidade de travar um diálogo consistente com ninguém. Ouvi mais do que falei, respondi menos do que perguntei. Pensando agora, nem sei quem de fato observava quem.

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