sábado, 26 de abril de 2008

Eu tinha alguma coisa a dizer. Era importante.
Tinha a ver com alguma coisa de eu ser inteligente; (intelectual, não).
Que sou, por demais irresponsável que tenho sido até agora, e por tudo que isso traz na acepção de ruim e de bom, um homem.
E de que não sou fresco, nem medroso. Embora nem sempre demonstre a quem realmente mais mereça, sou também amoroso. E que posso mandar a insegurança às favas por dizer isso em voz alta, porque a gente não pode nem deve ter vergonha de não ter muitas qualidades; é bom de vez em quando reconhecer e falar de si pra si as poucas que se tem.
Ia dizer também que sou sensível. Até o exagero. Mas aí, justo pelo extremo, já é limite tênue entre qualidade e defeito, a fronteira entre pecado e virtude, terra de ninguém. O lugar onde me perco, exatamente por intuir sem conseguir racionalizar; ao mesmo tempo, o lugar onde me acho, por entregar, seja o que for - meu amor, meu humor, minha miséria, meu perdão - muito antes de alguém pedir.
Que tolices.
É tarde, tô com sono e embriagado. Não é só o corpo que também se cansa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pedindo licença pra autora:

"Bonito, interessante, inteligente, educado, culto, atencioso, divertido, talentoso, sensível, gentil, engraçado, bem-humorado, cozinha maravilhosamente bem, não ronca, ótimo papo!

Esse Rubão só tem qualidades!!!!"

(MEG, 2008)


Quer mais???

MegMarques disse...

hahahaha
Nanda, e essas são apenas algumas. Ele tem muitas outras qualidades que não podem ser ditas em público!