terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dos palcos ao palanque

Vejo aqui e aqui que Michael Moore apoiaria a candidatura de Matt Damon para presidente nas eleições americanas do ano que vem.

Bravata ou não, o cineasta sustenta seu ponto de vista: diz que os republicanos já tiveram sua cota de experiências bem-sucedidas nas urnas com o Ronald Reagan e o Xuazenéguer.

E se a moda pega por aqui? Por que não? Ora, a meu ver a ideia é brilhante. Se Hollywood pode, temos aí o Projac pra essa gente bronzeada mostrar seu valor.

No Brasil, é rotina nossas celebridades fulgurantes se tornarem vereadores, deputados, etc. Por que não ousar, por que não pensar numa estrela midiátia para presidente? Todo político já é um ator nato, evidentemente. O contrário é possível e, talvez, necessário.

Como rolam boatos que, em algum ponto futuro, Luciano Huck será o candidato da direita brasileira - a vice-candidatura deve ser disputada entre o fidalgo Bruno de Luca e a filósofa Dani Bananinha -, nós, da esquerda festiva, boêmia e progressiva, não podemos ficar atrás. Precisamos de um adversário cênica e dramaturgicamente à altura.

Por Sófocles! Quem poderia ser o candidato das esquerdas? Me pergunto, me pergunto e não encontro resposta.

Paulo Betti, não. Talvez tenha as ideias certas, mas lhe falta a estampa. José de Abreu idem. Nao têm apelo junto à geração Y (pena, Natalie Portman não ter nascido no Brasil, ia ser barbada). Enfim, para fazer frente a Luciano Huck, precisamos de carisma e desenvoltura diante das câmeras. Um puta ator, um gênio, uma estampa.

Só consigo pensar em um nome: Gianecchini.

Mas aceito sugestões.

3 comentários:

Tina Lopes disse...

Dr. Sócrates.

Anônimo disse...

Bem lembrado, Tina Lopes
A.None Moh

Leo disse...

Cigano Igor.