Fiscalização pra inglês ver. Uma impostura e também uma descompostura. As agências têm o descaro de um juiz de futebol ladrão.
O cidadão se sente completamente abandonado num combate injusto. De um lado, com uma carteira meio vazia e talvez um rábula camarada, você! - pessoa física. Do outro, milhares de acionistas, milhões de ativos e uma firma de advogados, uma pessoa jurídica! Covardia.
E tome jabs e cruzados de planos de saúde, operadoras de telefonia, seguradoras, cartéis diversos e sei lá mais o quê. É uma surra.
Do jeito que a coisa vai, não é implausível que Brasília cogite seriamente a criação de uma agência para fiscalizar as agências. Mas se hoje já se ignora quem vigia os vigilantes! Em latim fica até mais bonito: quis custodiet ipsos custodes?
É nóis, mano.
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Pergunta que ofende: ao saber que funcionário foi comprovadamente afastado do governo por corrupção, por que as pessoas não estão ligando se o bicho foi ou não foi preso? Acaso corrupção não é crime penal?
2 comentários:
E o que dizer dos Tribunais de Contas, que são braço dos legislativos? Aberrações de cabides de empregos; função única: limpar barra suja.
Como pude esquecer?
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