sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Guerras de secessão

Enquanto nas esferas sociais, físicas ou virtuais, trava-se um novo velho embate entre o preconceito separatista dos sulistas e a maioria humanitária e esclarecida do Brasil, lá em casa a batalha é mais dura.

É necessário separar o reino das formigas do quintal onde vivemos.

Finalmente descobrimos a razão de nossa brinco-de-princesa definhar. As samambaias seguem o mesmo destino. Da noite pro dia, suas hastes verdes pujantes se transformam em delgadas varetas peladas.

O problema se estende para além dos nossos domínios, atingindo uma área do condomínio onde recentemente plantamos duas mudas de parreira. Acho que nem as uvas primevas sobraram no pé.

Descobri, um tempo atrás, uma trilogia romanceada - ficção científica de um francês, acho - toda sobre formigas. Até pensei em comprar, titubeei, deixei para lá. Acho que agora vai. Sun tzu: conhecer o inimigo.

Além disso, preciso saber de que lado está Nelson Rodrigues, o labrador de Bigodes Buliçosos. Até agora, o danado tem feito o jogo das formigas - escavando buracos, macerando plantas, destruindo vasos.

Caudiquê agora é guerra. Nossas plantas precisam de nós. Nossas flores pedem socorro.

Um exército marcha contra nós.

Cachorros e homens de bem de todos os quintais, uni-vos.

4 comentários:

MegMarques disse...

Pois eu vou apelar para armas químicas de destruição em massa!

Formigas-cortadeiras, tremei!

Tina Lopes disse...

Armas químicas e vasos suspensos, enquanto o exército não é dizimado - adianta? Bjks procês.

MegMarques disse...

Tina, elas estão atacando até os vasos suspensos! Sobem pelas paredes, atravessam o suporte de metal e devastam as plantinhas!!!

Mariana disse...

Também preciso entrar nesse combate. As formigas acabaram com o pé de caqui e a trepadeira da varanda!!!
Mariana