Todo casal tem seus rituais.
Antes de dormir, por exemplo. Alguns tem o lado certo de cada um deitar na cama; alguns conversam sobre as vicissitudes do dia; alguns trocam amenidades; alguns se divertem em mútuas implicâncias bobas; alguns lêem seus respectivos livros, e alguns, oh, chegam a fazer aquilo!
Como qualquer casal, Meg e eu temos nossas cerimônias. Ultimamente, no entanto, uma liturgia de nome vagamente excitante, exótico e oriental tem marcado as noites de nossa alcova: o Sudoku.
O passatempo consiste em preencher um tabuleiro de 81 casas com os nove algarismos, sem repetição nas linhas e colunas.
É viciante. Porém, determinados problemas exigem mesmo suor pra encontrar a solução. E há aqueles em que a gente empaca dias, o que é, obviamente, uma afronta menor para o intelecto da parceria do que para os dois grandes egos envolvidos.
A questão se resume no seguinte: a gente se recusa a acreditar que a resposta requeira algo do tipo “tentativa-e-erro”, embora este pareça ser, diante de determinados impasses, o único caminho a trilhar.
De forma que convido aos casais amigos e a quem mais interessar possa a iniciação nos mistérios do Sudoku. Se alguém aí conhece alguma técnica que nos faça transcender para um estágio superior, compartilhe conosco, por favor.
Mas cada casal na sua cama. Temos nossos rituais.
2 comentários:
Léo e Aleta são viciados nesse trem tb!
Ihhh... A Ediouro é meu cliente, rs... Tem Coquetel e Sodoku aqui em casa saindo pelo ladrão.
Postar um comentário