sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Chego

Chego a tentar ir na região da Praça da Liberdade antes do batente, para resolver pendência particular, mas não há vagas já às 7h20. Desisto e rumo para o trabalho.

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Chego e chefe já diz que tem reunião na hora do almoço. Júpiter, adoro reuniões.

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Não resisto. Olhem o que disse hoje o nosso ilustre, doce gentleman e querido por tantas boas senhoras, Eduardo Almeida Reis:

" Fico furioso quando me mandam e-mails que começam assim: 'Olá, tudo bem?'. Não sabem meu nome, nem sequer a editoria em que trabalho. Olá, tudo bem? - é a vó! Há que se respeitar o destinatário, chame-se Manuel, Joaquim ou Eduardo".

Chego a pensar: - É ou não é uma Miss Congeniality? Sonho em segredo um dia apertar-lhe a mão e dizer "Prazer, sou o seu menor crítico".

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Chego à certeza de ter me equivocado quando escrevi sobre o Obama. No texto, lá pelas finalmências, acho. Nas linhas ou entrelinhas, qualquer impressão de "esperança" deveria ser substituída por "expectativa" - o termo certo, correto, exato. Esperança é palavra prostituída.

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Chego à sexta-feira entorpecido pelo sono e um pouco desesperançoso, apesar da euforia geral. Deve ser esse céu de novembro.

2 comentários:

Simcoletivo disse...

Antônio Maria é divino! E dói, dói fininho na alma!
Ahahah, "seu menor crítico foi demais".

Rubão disse...

Ah, Patilda. Aquele texto do Maria calou fundo. Tal qual esta manhã, por uma dessas aleatoriedades inexplicáveis da vida. "Permite que eu deseje, agora, um silêncio que me contagie de tristeza". É isso.