Morte no Funeral: imaginei que seria na linha de Quatro Casamentos. Mas o filme é pastelão ao extremo, piadas bobas e repetitivas, um saco. Aí, no auge da escatologia, quando um sujeito mostra os dedos lambrecados de merda, achei o momento sintético e parei de assistir - a semelhança entre a cena e minha opinião sobre tudo o que eu havia visto até então era grande demais para se ignorar. Devolvi o dvd com o pesar de ter sido enganado.
Um convidado bem trapalhão: recomendado pelos amigos, vi (ou revi?) este pastelão clássico com o Peter Sellers. Depois das cenas iniciais - o corneteiro do exército que se recusa a morrer durante as filmagens e a perda do sapato branco na entrada da festa - rir foi ficando cada vez mais difícil e, dormir, cada vez mais fácil. Parece que aquele humor envelheceu. Se a infância é uma festa, os filmes que pertencem a ela devem por lá permanecer sem serem incomodados. Melhor não dar uma de penetra.
Sonho de Cassandra: peraí, moçada, foi realmente o Woody Allen que dirigiu este filme? Tudo bem: qualquer cara, consagrado ou não, tem o direito de fazer o que lhe der na telha, mesmo abandonar o estilo de direção e roteiro que lhe distinguem a trajetória. O problema foi o resultado ruim. Seco, chato, arrastado, previsível - quase um pesadelo.
Little Miss Sunshine: vi-o novamente, sensacional. Sutil, inteligente, bem-humorado, sensível - um dos melhores filmes dos últimos 2 anos, em meio à modorra geral. E no fim tem uma moral pró-família bacana, sem no entanto cair na pieguice. Foi bom refazer aquela viagem, salvou a sessão do fim de semana.
Em tempo 1: não fui ao museu, o horário de funcionamento havia expirado. Fica pra próxima.
Em tempo 2: Carlos Bianchi pode ser pizza, mas não cantor de tangos.
(atualizado)
2 comentários:
Tb adoro a Pequena Miss Sunshine, é muito divertido, agora arruma aí pq o título original é Little Miss Sunshine!
O filme é mesmo bacana, Muxi. Valeu a dica!
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