sexta-feira, 16 de maio de 2008

Dívidas e débitos

Quem não teme, não deve. Ou não deve dever.

Tenho que ir menos ao banco. Tenho saído meio deprimido e filosófico. Começo a pensar na grandeza das galáxias, na gratuidade do acaso, na brevidade da vida. Diante do universo e das agências bancárias, sinto como somos minúsculos, como tudo é tão menor, como tudo é pequenino. E nessa viagem através do tudo - e do nada - e pelas coisas ínfimas da existência, a jornada termina por acabar no saldo do meu extrato.

Ultimamente tenho olhado as folhinhas arrancadas do calendário como se fossem um gerador de notas promissórias.

Enfim. Choro é livre. Lenço é pago.

2 comentários:

MegMarques disse...

Ei, então pára de chorar pra não gastar com lenços. Ou assoa o nariz na camisa que sai mais em conta. Ou começa a rir, nem que seja de nervoso.
Não fica assim. As coisas vão melhorar, ainda que piorem bastante antes disso.

beijos

Anônimo disse...

Eu tb acho que tudo vai melhorar.

Sabe, Rubão...

Mesmo que estejamos endividados, mesmo que a situação não esteja tão boa quanto gostaríamos, tem tanta coisa que faz a gente ficar feliz apesar das outras.

Uma delas é entrar aqui no seu blog. É admirar o que vc consegue fazer e expressar com as palavras. Principalmente quando me deparo com textos alegres e engraçados.

Coisas simples assim...

Tem uma música da igreja que diz o seguinte: "Se sou fiel no pouco, Ele me confiará mais. Se sou fiel no pouco, meus passos guiará".

Tá aí. Acho que pelo menos tentamos ser fiéis no pouco.

O muito vem.