No entanto, assumo publicamente meu voto em Dilma, me coloco como pedra para sua administração (caso ela ganhe) e como vidraça perante os cidadãos que discordam das minhas inclinações políticas.
Por que digo isso? Porque é divertido escutar a todo momento alguém te chamar de petista só porque você vota na D. Dilma.
Já está tão difundido e consagrado pela prática que chamar alguém ou algo de "petista" tem um tom de desqualificação a priori.
Na boca de muitos, escapa como uma depreciação velada. Na de outros, saliva como um verdadeiro xingamento.
Como na piada elitista do pior dos mundos possíveis: ser preto, pobre, veado, aleijado e petista.
( de vez em quando, "atleticano" fecha esse rol de predicados).
Pois, se você é um cara que se preocupa com a democratização da renda, terra ou palavra no Brasil, você é "petista".
Se você acha que o Bolsa Família é um programa interessante, é "petista".
Se você é contra a privatização da Petrobrás, Caixa e BB - sinto muito, amigo, você é "petista".
É uma tentativa retórica de desqualificação do interlocutor por meio de um preconceito, não?
Que tal então começarmos a chamar os outros de "péssedebistas"?
3 comentários:
Também não sou petista. Sempre fui 'peitista'. Nos seus diversos tamanhos e formatos. Sempre olhando para o alto, de preferência.
A.None Moh
Opa, aí dá até prazer fazer corpo a corpo eleitoral.
A. None, A. None. Somos uns infames.
Rubão, A ironia não é essa apenas, muitas das melhores pessoas que conheci são ou foram petistas, rs... Como o mundo dá voltas, não?
Abs desse ex-petista...
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