quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quebra-quebra

O combinado era abrir um vão entre a sala e o quarto de empregada + despensa, de modo que, na perspectiva de quem estivesse na sala, esta abertura fosse centralizada e eqüidistante de suas extremidades: 90 cm de parede a partir da porta de entrada e 90 cm de parede a partir do acesso à cozinha.

Quando cheguei lá, vi que o demolidor não tinha respeitado (ou esquecido) este detalhe. O vão foi até o limite da parede da cozinha, comendo uns 30 cm de parede da sala que deveriam permanecer. Tinha ficado esquisito, então o acordo prévio deixara da fazer sentido.

Não titubeei: pedi então pra quebrar tudo, deixando um palmo de parede a partir da porta de entrada, pra bichinha ter onde escorar. Espero ter agido certo, nessas ocasiões é preciso ter equilíbrio para decisões rápidas. Obra planejada, como se sabe, é um cronograma de imprevistos.

Ao menos, nossa reforma não será faraônica, espero. Aliás, qual seria a obra antônima de faraônica? Plebéica?

3 comentários:

Mariana disse...

Pergunta que não tem resposta: por que peões de obra quase sempre não faz o que mandamos?

Leo disse...

Pode sair melhor que a encomenda, hein, bicho.

Ricardo Chácara disse...

Cuidado para voce nao colocar o predio abaixo!!! Tirando as paredes do apto inferior...hehe Abraço