sexta-feira, 1 de maio de 2009

Meguinha: bate um bolão

Meguinha querida: quem sou eu para dar conselhos.

Que mal sei das minhas pernas, que bem sei de minhas faltas.

Se você gostasse de futebol, que é um dos tipos de simulacro da vida, eu diria:

Ok.

Tá russo, eu sei.

Ma vamo lá. Botá a bichinha na marca da cal e vamo jogá nosso jogo, nega.

Se a partida tá perdida, que se dane. A categoria de jogar o justo limpa o suor da alma.

E a vida é esse campeonato mortal onde um jogo precede a sucessão de outro jogo. E, como o gladiador dos coliseus, o que só faz sentido é entrar para matar um leão.

Portanto, a cada jogo, o seu leão.

Eu não sei o que dizer, no exato. Bola é no chão, de pé em pé, no urdido e no tramado. Gente não levanta a bola pra nada e pra ninguém se não for pra fazer lançamento, se não for pra fazer gol.

O que eu quero dizer, acho que achei agora.

Te fresqueia:

Ataca que eu tô na cobertura.

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