A cortina do quarto insuflada, como se sonhasse atravessar o céu e o mar; uma peça de roupa querida que se julgava perdida e de repente reaparece; a fatia de queijo gelada que se encontra na boca com o golinho de café quente; a sensação de esfregar o pé no dorso de um cachorro esparramado; os brotos e folhas que cumprem suas promessas de primavera; o silêncio do cair de certas tardes; a sonolência preguiçosa em manhãs de nuvens incertas; o corpo que regozija no espaço de num instante eterno.
Viver vale a pena.
2 comentários:
Beleza!
Aí está o "sonho de simplicidade".
:-)
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