Quarando essa idéia na cabeça, antecipei-me ao aniversário da pequena - que é em maio - e já comprei o presente: a coleção completa do Harry Potter.
Bem, como ela não é assim muito chegada a ler (que dirá meu blog, hohoho), acredito que o segredo do presente estará seguro aqui até a data certa.
Mas, ai de mim, lá no íntimo temo não ser o suficiente. Não tenho dúvidas de que se fosse a coleção completa em DVD´s, ela gostaria no ato. Mas, livros? Sei não.
Preciso pensar num novo ardil. O pai do João Ubaldo tinha um que era o seguinte. Homem de letras grave e sisudo, quando queria que o filho lesse determinada obra que ele julgava importante para a formação do moleque, armava uma carranca séria e bradava por toda a casa que "Se encontrar algum cabra da peste encostando o dedo naquele livro, ai, ai, vai levar uma surra! Expulso desta casa!", ou algo assim, de funestas consequências; e logo depois da ameaça, deixava o livro em cima de uma mesa e saía pra rua. João Ubaldo leu trocentos assim, entre o prazer de fazer algo proibido e o pavor de ser pego.
Isso não funcionaria no caso em questão, já que J.K. Rowling nada tem de censurável (espero). Que fazer? Premiá-la por volume lido? Interpretar o texto com leituras em voz alta e depois deixá-la seguir sozinha, como quando se retira as rodinhas auxiliares de uma criança aprendiz de bicicleta?
Aceito sugestões.
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