quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A situação periclita

Chefe, em tom de confissão ou desabafo, acabou de falar que a coisa tá braba, a crise tá pegando geral. Nenhuma demanda, nenhum serviço, nenhum e-mail solicitando trabalho (normalmente, são uns 50 por dia). As empresas obliteram seus orçamentos, adiam os pedidos, aviltam os custos, acurralam os prestadores. Todos aguardam a turbulência passar. Chefe revela que a esperança é sobreviver, sobreviver é a palavra utilizada, ao primeiro trimestre. 

E me fita, dizendo funestamente dentro dos meus olhos: - "A coisa é séria! Séria!".


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