quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pílulas no divã

Às vezes, me vejo como sujeito afortunado; mas, no mais das vezes, me sinto cagado de arara. 

Aí você descobre que sempre tem alguém em apuros maiores (quase dizia palpos de aranha), o que, indubitavelmente, relativiza a sua situação. Como o caso do prestador de assistência técnica em computadores aqui da agência. O bicho teve a loja roubada - levaram todos os notebooks e máquinas dos seus clientes. Ai. E não creio que ele tenha seguro.

E mais - se tem uma coisa que a prudência ensina é jamais dizer: mais não dá pra piorar. Sempre dá, sempre dá.

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Por ora, difícil precisar o que é mais esparso neste blog: o número de posts ou o número de acessos. Corpo trabalha, cérebro e tesão tiraram férias.

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Xô ver... da última leva de filmes que vi, indico a quem quiser o clássico A Malvada, o brasileiro Estômago (acho que já falei isso aqui) e Balzac e a Costureirinha Chinesa. O resto é paisagem cinematográfica. 

Ultimamente, assisto muito drama, suspense, filme marromeno cabeça. Sinto falta de uma boa comédia ou um bom thriller de ficção científica. Mas tenho gostos, imagino, peculiares. Não acho a menor graça dos filmes de comédia disponíveis (em geral, americanos) e faz tempo que um sci-fi minimamente assistível, com uma boa história, dá as caras nas prateleiras. Nunca assisti a Star Trek e talvez não seja agora - a nova versão da série continua a parsecs de distância das minhas listinhas de prioridades.

A propósito - a última comédia legal foi Miss Little Sunshine. E a última ficção, não necessariamente de bom-gosto, o discurso de posse do Lula em 2002.

PS. Aliás, rola uma transferência engraçada: tem filme de comédia que dá medo; e filme de terror que só faz rir.

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Só li um pouquinho, mas, do mínimo que li, posso adiantar que o Dilema do Onívoro é bárbaro. Suscita um monte de questões. 

Recomendo fortemente. Pai, mãe, irmãs, amigos, é uma ótima pedida não só para quem se preocupa com o que come, mas também para entender e rever socraticamente algumas convenções, hábitos e modelos de nossa muderna sociedade de consumo. 

Dá vontade de virar hippie. Hurra.

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Este findi, sigo para um hotel no campo com Doc and the little angels! Lá tem lagos para pesca, mas não sei se vou arriscar, posso passar vergonha. A única vez que pesquei, era um garoto de 7, 8 anos. Embora não tivesse problema de pegar e colocar a isca, tirar o peixe de lá me parece complicado até hoje. Dá meio que dó ver o bicho com o gancho de ferro na boca, agonizando, se debatendo. Paradoxalmente, enfiar anzol no c* da minhoca (ou na cabeça, vai saber) não faz nem cócegas.

Já sei. Se as menininhas insistirem em pescar comigo, vou botar milho de isca, dizer a elas que milho é batata; nada melhor pra pegar peixe, não há isca melhor do que milho, que não há peixe que resista a um grãozinho de milho dourado. E aí nada vai morder, não precisarei tirar peixe nenhum do anzol e explicarei aos anjinhos que esses peixes devem estar todos preguiçosos, ou que acabaram de almoçar, é por isso que agora não querem o delicioso milho, depois a gente volta, vamos brincar de tubarão na piscina que é melhor.




3 comentários:

Anônimo disse...

Como eu tb precisava de um hotel! Aproveite por mim! Abração!!!

Anônimo disse...

Ah! O Francisco mandou um abraço pra vc! Fechei o seguro com ele. Foi o mais barato. Eu já tinha fechado com o BB, mas deu um pepino. Tive que cancelar na maior correria. Inté!

Anônimo disse...

Cancelei com o Francisco. Quando fizer o seu, fale com a gente.