sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sempre às sextas

Mino Carta, com elegância e assertividade habituais, na coluna de hoje de Carta Capital, desmistifica a "nova classe média", o que isso tem a ver com o BBB e aponta para o caminho que ainda falta percorrer aqueles brasileiros que ainda não passamos por uma revolução francesa.

Com grifos meus, um excerto:

A ampliação da nossa “classe média”, ou seja, a razoável multiplicação dos consumidores, é benfazeja do ponto de vista estritamente econômico, mas cultural não é, pelo menos por enquanto, ao contrário do que se deu nos países europeus e nos Estados Unidos depois da Revolução Francesa. De vários ângulos, ainda estacionamos na Idade Média e não nos faltam os castelões e os servos da gleba, e quem se julga cidadão acredita nos editoriais dos jornalões, nas invenções de Veja, no noticiário do Jornal Nacional. Ah, sim, muitos assistem aoBig Brother.

Estes não sabem da sua própria terra e dos seus patrícios, neste país de uma classe média que não está no meio e passivamente digere versões e encenações midiáticas. Desde as colunas sociais há mais de um século extintas pela imprensa do mundo contemporâneo até programas como Mulheres Ricas, da TV Bandeirantes.

Vale a pena ler o texto completo aqui.



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