quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bernbach

Diz o sumo pontífice do advertising:

“When we started our agency, we had in mind precisely the kind of people we wanted with
us. There were two requirements: You had to be talented and you had to be nice. If you
were nice but without talent, we were very sorry, but you just wouldn’t do. We had to ‘make
it.’ And only great talent would help us do that. If you were a great talent, but not a nice
person, we had no hesitation in saying ‘No.’ Life is too short to sacrifice so much of it, to
living with a bastard.”

The question is: who am I? The nice guy without talent? The bad-ass? Or just a bastard? 

Quando olho para os lados, vejo que tenho trinta e quatro estagnados anos e me pergunto porque não consigo ter forças para NÃO continuar assim. 

O que você realmente chama de sucesso? "Sucesso" é uma régua que se mede diferente para cada um?  Seja qual for a escala, na soma dos sonhos, desejos e necessidades, deve ser o que te faça feliz, menos insatisfeito mais vezes por dia, semana, mês. 

Se uma pessoa não está satisfeita, o natural não seria eliminar a fonte de insatisfação e resolver o problema? Que tanto se protela? Que sentido há em adiar e adiar as coisas? Mais: será que você é mesmo tudo aquilo que você um dia pensou? Será que não chegou a hora de parar de se enganar?  

Ou se põe rédeas nas próprias expectativas ou se cavalga na indulgência. Parece atualmente, a única escolha a que me digno.

“You’ve got to believe in your product ... you’ve got to believe in your work. Only a deep
belief will generate the vitality and energy that give life to your work.”

Acrescentaria algo mais a acreditar.

2 comentários:

K disse...

Tudo o que você disse é o que eu penso num outro âmbito.
E pra mim envelhecer é isto , não ter mais tempo pra rever as escolhas.

Rubão disse...

Mas é triste, não? Então vamos fazer algo a respeito.
Bjks
r