sexta-feira, 15 de abril de 2011

Roteiro - Parte II


Veneza. 13 a 17/5.

Piazza San Marco: se a Europa fosse a casa de Bonaparte, aqui seria o living room


Continuando a série sobre a viagem à Itália.

Rezam os filósofos do Oriente, assim como luminares do Ocidente, que a sabedoria está no caminho do meio.

Fiando-me pela busca deste equilíbrio já há alguns anos, quando faço turismo, costumo bolar um pré-roteiro. Categorizo as atrações entre as que precisamos e as que gostaríamos de ver, além de deixar uma margem aberta para o improviso, o livre arbítrio, o inesperado.

Não sei se funcionará em Veneza. Cidade sui generis no mundo, com tanta coisa legal para ver, sentir, experimentar.

Mas, male-male, programei nossa estada assim:

Sexta 13 à noite, depois de 24 horas de viagem, chegamos. Disposição para ainda dar uma voltinha? Não sei, depende.

Daí em diante, eis o que gostaríamos/poderíamos - ia escrever visitar, mas, pensando melhor, o termo certo, o termo intenso e transcendente é outro - o que gostaríamos de descobrir.

Sábado 14:
- Primeira e inevitavelmente, Piazza San Marco, considerada por Napoleão (e Paris? e Paris?) o mais belo salão da Europa;

San Marco: pra sentar aí tem que ter din-din. Ou, chegada a conta, perguntar se aceita cu

- Os arredores de San Marco: Basílica, Palazzo Ducale, Libreria Sansoviniana e, se der tempo, o Museu Correr (nome é destino);
Palazzo Ducale: aqui os doges mandavam prender e soltar


Livraria Sansoviniana: bonitinha

Igreja Zanipolo = San Giovani + Paolo. Os veneziano come letra que nem aqui em Minas

- Chiesas San Zanipolo e Santa Maria dei Miracoli;

- Fechar o dia, quem sabe, com um chopinho que seja no carésimo Harry´s, onde Hemingway tomava seus pileques.

Per favore! Dois chopinho e um tomate com sal para dois!

Um dia de passeios somente a pé, todas as atrações próximas entre si e também do nosso hotel (cerca de 1 Km).

Domingo 15:
- Museu Guggenheim, para apreciar in loco Magritte, Dali, Picasso, Polock e o que mais pintar por ali;
O Guga, com obras tradicionais e eróticas
- Galeria della Academia;
- Campo Santa Margherita, em Dorsoduro (provável pausa para lanche ou almoço);

Ca´Rezzonico: não parece, mas cá dentro se encontram salões espetaculares

Só tem artista

Segunda 16:
- Ir à Stazione Sta Lucia comprar um bilhete de trem para Pádua?
- Ponte Rialto, uma das mais bonitas senão a mais bonita desta cidade de pontes, além de provar alguma comida ou fruta típica do mercado nas proximidades;


Tem coxinha? (homenagem a Rodrigão)


Ponte Rialto

- Santa Maria Gloriosa dei Frari, uma beleza de chiesa;
- Scuola Grande di San Rocco, reduto das obras de Tintoretto;
- San Pantalon, mais uma chiesa nas adjacências.

Sta. Maria Gloriosa dei Frari

- Museo di Storia Naturale, que não faz parte de nenhum roteiro tradicional de Veneza, mas eu insisto porque gostio de ciência, sou um entusiasta, apesar de não saber nada e não ser cientista;
- Passeio de vaporetto pelo Grande Canal;
- Passeio tipo estepe/se sobrar tempo: Murano - ir lá pra ver a indústria e o comércio de vidro.

Como disse, não sei se vai dar pra ver tudo. Não sei se dá pra seguir uma ordem. É só um guia preliminar, que divide nosso passeio por áreas da cidade onde as atrações se concentram. Podemos demorar mais num lugar e desistir do próximo, podemos mudar tudo de uma hora pra outra e fazer outra coisa, podemos simplesmente ficar de papo pro ar. Só dá pra saber lá na hora.

Ciao, Venezia

Terça 17, primeiras horas da manhã: Pádua!

Continua.


8 comentários:

Rodrigao disse...

Não pode deixar de conhecer os famosos cristais de murano. Vale a pena a visita e as compras.

Livia e Rodrigo disse...

Para inspirar o casal:
http://viagem.uol.com.br/album/guia/veneza_album.jhtm?abrefoto=27#fotoNav=10

Rubão disse...

Grazie!

K disse...

Rodrigão tem razão.É um espetáculo assistir os homens soprando e ver aquela massa colorida se transformar em cavalinhos, balas...
Não deixem de ir.
Pergunte no hotel pois costumam levar os turistas gratuitamente até a ilha. O problema é voltar...
Quanto a Pádua, não sei se não fui aos lugares certos mas não gostei muito.
Fui visitar o túmulo de Santo Antônio para atender um pedido da minha mãe e apesar da minha pequena fé, a energia do lugar me derrubou.Chorei até não poder mais, como se fosse um parente próximo que estivesse estendido ali.

Tina Lopes disse...

Tá vendo aquele predinho vermelho ao lado da ponte de Rialto? É o hotel Rialto, onde fiquei. Veneza foi o final de nossa viagem e onde ficamos menos tempo. Não tive tempo de fazer metade dos programas que você está planejando e, por isso mesmo, vivo sonhando em voltar pra lá - nem passeio de gôndola quisemos fazer, oitenta euros! Mas mesmo que às vezes pareça que você está num elevador lotado, no meio de tantos turistas, certamente é um dos lugares mais lindos e emocionantes do mundo. Permitam-se se perder entre as vielas, tarde da noite - vão sentir um gostinho de Idade Média. Uma das melhores lembranças da minha vida.

Tina Lopes disse...

Ah, e o Guggenheim é TUDO. Sentei à frente de um Pollock e não entendi bem o lance. Mas tem meu Magritte preferido e o jardim de Peggy Guggenheim, com a Árvore da Vida da Yoko Ono.

Anônimo disse...

Puta... e eu, que só conheço o Serro?
A.None Moh

Rubão disse...

Uai, bicho. Vumbora!

Tina, lembro do seu post sobre o Gug. Valeu as indicações. Mas infelizmente não deve dar pra gente ver isso tudo, é mais uma carta de intenções. Um unidunitê.