Veneza. 13 a 17/5.
Continuando a série sobre a viagem à Itália.
Fiando-me pela busca deste equilíbrio já há alguns anos, quando faço turismo, costumo bolar um pré-roteiro. Categorizo as atrações entre as que precisamos e as que gostaríamos de ver, além de deixar uma margem aberta para o improviso, o livre arbítrio, o inesperado.
Não sei se funcionará em Veneza. Cidade sui generis no mundo, com tanta coisa legal para ver, sentir, experimentar.
Mas, male-male, programei nossa estada assim:
Sexta 13 à noite, depois de 24 horas de viagem, chegamos. Disposição para ainda dar uma voltinha? Não sei, depende.
Daí em diante, eis o que gostaríamos/poderíamos - ia escrever visitar, mas, pensando melhor, o termo certo, o termo intenso e transcendente é outro - o que gostaríamos de descobrir.
Sábado 14:
- Primeira e inevitavelmente, Piazza San Marco, considerada por Napoleão (e Paris? e Paris?) o mais belo salão da Europa;
San Marco: pra sentar aí tem que ter din-din. Ou, chegada a conta, perguntar se aceita cu
- Os arredores de San Marco: Basílica, Palazzo Ducale, Libreria Sansoviniana e, se der tempo, o Museu Correr (nome é destino);
Palazzo Ducale: aqui os doges mandavam prender e soltar
Livraria Sansoviniana: bonitinha
Igreja Zanipolo = San Giovani + Paolo. Os veneziano come letra que nem aqui em Minas
- Chiesas San Zanipolo e Santa Maria dei Miracoli;
- Fechar o dia, quem sabe, com um chopinho que seja no carésimo Harry´s, onde Hemingway tomava seus pileques.
Um dia de passeios somente a pé, todas as atrações próximas entre si e também do nosso hotel (cerca de 1 Km).
Domingo 15:
- Museu Guggenheim, para apreciar in loco Magritte, Dali, Picasso, Polock e o que mais pintar por ali;
O Guga, com obras tradicionais e eróticas
- Galeria della Academia;
- Campo Santa Margherita, em Dorsoduro (provável pausa para lanche ou almoço);
Ca´Rezzonico: não parece, mas cá dentro se encontram salões espetaculares
Segunda 16:
- Ir à Stazione Sta Lucia comprar um bilhete de trem para Pádua?
- Ponte Rialto, uma das mais bonitas senão a mais bonita desta cidade de pontes, além de provar alguma comida ou fruta típica do mercado nas proximidades;
Tem coxinha? (homenagem a Rodrigão)
Ponte Rialto
- Santa Maria Gloriosa dei Frari, uma beleza de chiesa;
- Scuola Grande di San Rocco, reduto das obras de Tintoretto;
- San Pantalon, mais uma chiesa nas adjacências.
Sta. Maria Gloriosa dei Frari
- Museo di Storia Naturale, que não faz parte de nenhum roteiro tradicional de Veneza, mas eu insisto porque gostio de ciência, sou um entusiasta, apesar de não saber nada e não ser cientista;
- Passeio de vaporetto pelo Grande Canal;
- Passeio tipo estepe/se sobrar tempo: Murano - ir lá pra ver a indústria e o comércio de vidro.
Como disse, não sei se vai dar pra ver tudo. Não sei se dá pra seguir uma ordem. É só um guia preliminar, que divide nosso passeio por áreas da cidade onde as atrações se concentram. Podemos demorar mais num lugar e desistir do próximo, podemos mudar tudo de uma hora pra outra e fazer outra coisa, podemos simplesmente ficar de papo pro ar. Só dá pra saber lá na hora.
Ciao, Venezia
Terça 17, primeiras horas da manhã: Pádua!
Continua.
8 comentários:
Não pode deixar de conhecer os famosos cristais de murano. Vale a pena a visita e as compras.
Para inspirar o casal:
http://viagem.uol.com.br/album/guia/veneza_album.jhtm?abrefoto=27#fotoNav=10
Grazie!
Rodrigão tem razão.É um espetáculo assistir os homens soprando e ver aquela massa colorida se transformar em cavalinhos, balas...
Não deixem de ir.
Pergunte no hotel pois costumam levar os turistas gratuitamente até a ilha. O problema é voltar...
Quanto a Pádua, não sei se não fui aos lugares certos mas não gostei muito.
Fui visitar o túmulo de Santo Antônio para atender um pedido da minha mãe e apesar da minha pequena fé, a energia do lugar me derrubou.Chorei até não poder mais, como se fosse um parente próximo que estivesse estendido ali.
Tá vendo aquele predinho vermelho ao lado da ponte de Rialto? É o hotel Rialto, onde fiquei. Veneza foi o final de nossa viagem e onde ficamos menos tempo. Não tive tempo de fazer metade dos programas que você está planejando e, por isso mesmo, vivo sonhando em voltar pra lá - nem passeio de gôndola quisemos fazer, oitenta euros! Mas mesmo que às vezes pareça que você está num elevador lotado, no meio de tantos turistas, certamente é um dos lugares mais lindos e emocionantes do mundo. Permitam-se se perder entre as vielas, tarde da noite - vão sentir um gostinho de Idade Média. Uma das melhores lembranças da minha vida.
Ah, e o Guggenheim é TUDO. Sentei à frente de um Pollock e não entendi bem o lance. Mas tem meu Magritte preferido e o jardim de Peggy Guggenheim, com a Árvore da Vida da Yoko Ono.
Puta... e eu, que só conheço o Serro?
A.None Moh
Uai, bicho. Vumbora!
Tina, lembro do seu post sobre o Gug. Valeu as indicações. Mas infelizmente não deve dar pra gente ver isso tudo, é mais uma carta de intenções. Um unidunitê.
Postar um comentário