terça-feira, 10 de agosto de 2010

Uma casa de arac

Isso não muda o fato de estarmos empolgados com nossa nova moradia - espécie de experiência híbrida, um cruzamento de quintal com apartamento.

Porém, a julgar pelo número de incidências x tempo de permanência até aqui, constato que esta é também uma casa de aracnídeos.

Temo descobrir que talvez sejam eles os verdadeiros inquilinos; nós, os hóspedes indesejáveis.

Claro, caranguejeiras não fazem mal. Mas, essa aí, nem vi nem fui eu que matei. Foi a faxineira, que deu cabo dela no banheiro de serviço. Não posso dizer o mesmo de uma marronzinha que Meg achou perto da máquina de lavar, ou a branquinha, que liquidei atrás da jardineira, na área externa, para alívio profundo de Bibi. Que, inclusive, trancou a porta para me isolar lá fora enquanto eu fazia o serviço com o monstro de 4 centímetros e, algo impressionada, me pediu para fechar os basculantes do banheiro para ela tomar banho em sossego.

A princípio, não tenho problemas maiores com aranhas. Venenosas ou inofensivas. Mesmo porque não sei classificá-las direito e, como todo mundo sabe, a ignorância leva à violência. No caso, violência doméstica contra as aranhas.

Sei que elas fazem bem e cumprem seu papel no microecossistema. Comem bugs e talz. Mas, como o problema de identificação das aranhas persiste e, ante à sua presença, o terror feminino se alevanta, também não vou querer correr o risco de levar umas picadas.

A menos que a bichinha seja radioativa. Pequenas aranhas, grandes responsabilidades.

3 comentários:

Tina Lopes disse...

Ah, não vivo sem a dedetização semestral. Já tive episódio de aranha marrom - picou a diarista, coitada, que ficou com um rombo na bunda. Nah.

Rubão disse...

Pode ser uma, hein. Até porque, hoje mesmo, vi mais duas.

Ricardo Chácara disse...

Ow, te acoselho a dedetizar sim viu....Muitas aranhas urbanas sao inofensivas sim, claro, mas a dor e o incômodo caso seja picado nao compensa...
Inté