Com Paul Newman, morre um pouco a elegância da ironia e do humor cínico; de um jeito de resolver as coisas mais pelo vigor do cérebro do que pela força dos bíceps; do anti-herói sedutor e arguto que o tempo e a idade se encarregam de, quase imperceptivelmente, romantizar; enfim, vai evanescendo ainda mais o halo de um tipo de carisma em obsolescência na Hollywood de cruises, aflecks e willies.
Pra mim, fica a cena congelada de um dos meus filmes prediletos.
Pause pra Newman. E
play pra gente.
Vamo nessa, moçada, que a vida lá fora tá assim de boliviano.
2 comentários:
Aiai. E viva (para sempre) Cool Hand Luke.
:õ(
Sabia que ainda não vi esse filme, Cynthia? Vou tratar de corrigir isso assim que puder.
Mas acho que meu favorito com Newman vai ser pra sempre Butch Cassidy.
:)
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