sexta-feira, 16 de março de 2012

A reinvenção em uma pequena parábola

Tudo leva a crer que três dimensões que cumprem uma interseção na minha vida - as esferas profissional, pessoal e social - chegaram, concomitantemente, a um ponto de inflexão.

Talvez seja preciso agora abandonar ideias que envelheceram. Aceitar que sonhos entram em obsolescência. Deixar que paradigmas se decomponham em paz.

A vida não tem sentido. Mas a busca por um sentido na vida é o que dá sentido à minha.

E o que dá sentido na vida da gente é o outro. Inevitavelmente.

Por isso, é confortável - não, confortável, não; é muito, muito mais que isso - poder contar com a esposa querida e familiares.

Porque, de resto, em cada uma daquelas esferas, sempre haverá de ter uma solidão tangente.

4 comentários:

MegMarques disse...

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes

Anônimo disse...

Cada vez que sorvo do vinho
em cristalina taça,
lágrimas se formam e escorrem
translúcidas;
são lágrimas que verto
por cada filho, cada filha,
gotas de Amor que não se esgota.
A.None Moh

nanda disse...

Esta é uma certeza: com a gente, você pode contar sempre.

nanda disse...

Meu irmão e meu pai escrevem bem demais!!!