Tudo leva a crer que três dimensões que cumprem uma interseção na minha vida - as esferas profissional, pessoal e social - chegaram, concomitantemente, a um ponto de inflexão.
Talvez seja preciso agora abandonar ideias que envelheceram. Aceitar que sonhos entram em obsolescência. Deixar que paradigmas se decomponham em paz.
A vida não tem sentido. Mas a busca por um sentido na vida é o que dá sentido à minha.
E o que dá sentido na vida da gente é o outro. Inevitavelmente.
Por isso, é confortável - não, confortável, não; é muito, muito mais que isso - poder contar com a esposa querida e familiares.
Porque, de resto, em cada uma daquelas esferas, sempre haverá de ter uma solidão tangente.