Com tantos filmes sobre: períodos de ditadura, comunismo, terrorismo, revolução e regimes militares - principalmente estes da nova safra do cinema alemão, quase todos muito bons - arriscaria dizer que isto poderia ser o sinal de um gênero em formação.
Qualquer dia algum maluco dono de locadora inova e tasca lá na prateleira "Político", provavelmente espremido entre os de "Guerra" e "Western".
Sei lá, mas quando Gunga Din ou As Pontes do Rio Kway foram exibidos, as pessoas como eu e você nem deveriam categorizá-los assim, tipo, é um filme de "Guerra", como se fala " é um romance", "é policial" ou "terror" . Provavelmente deveria ser visto apenas como mais um drama, só que bélico. Até porque o videocassete doméstico e o aluguel de filmes ainda levaria anos para ser inventado, para exigir tentativas mais claras de organização e classificação. Aliás, se o vídeocassete é o pai das locadoras, o drama é mãe de todos os gêneros.
Voltando aos alemões e seus canhões. Sem querer fazer esforço, vou me lembrar aqui de Edukators, Adeus Lenin, A vida dos Outros, A Onda, (O Falsário também é germânico?), o Grupo Baader Meinhof, etc, etc. Tudo recente. E, entre as produções americanas mais notórias e fresquinhas, aquela que oscarizou a Kate Winslet no ano passado (vá você ao Google, preguiçoso é você, eu sou é desmemoriado).
E pra encerrar essa falta do que fazer mas não do que falar, uma palavrinha do Ambrose Bierce:
Revolução, s.f. Em política, uma mudança abrupta na forma de desgoverno.
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