Diamantina continua simpática e amistosa. Mais aprazível e menos cosmopolita que outras cidades históricas. Como Ouro Preto, por exemplo. À exceção de uma garçonete carrancuda com quem topamos em duas ocasiões, sempre fomos bem atendidos em educação e cortesia.
* * *
De madrugada, única lanchonete aberta. Fome de carboidrato batendo. Ao lado de cinco pastéis suspeitos e três pálidas coxinhas que pareciam fazer jornada dupla, tinha um quitute na prateleira. Vagamente atraente, mas cuja aparência, formato e cores tornavam impossível de lhe definir o tempero. Seria doce ou salgado?
Perguntamos ao menino que veio nos atender:
"- Rapaz, issaí é o quê? De doce ou de sal?"
O menino:
"- É... bom.. er... isso aí... Isso aí vou te falar o que é... Issaí é... - aí ele vira pro outro que estava no caixa e o grito ecoa pelo salão:
"- Ô Fulano, que quié issaqui mesmo?"
E o outro:
"- Sei lá. Eu que vou saber?"
Aí o garoto se volta pra gente e pergunta:
"- E então? Vão querer experimentar?"
Um comentário:
Ehhhh saudade do Tejuco.
Não vale ir a Diamantina sem mim, porra!
Abs, Bruno, o Perpetuo
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