segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Som de folhas secas

Houve tempo em que não se trancavam portas

Se dele não provastes, que te importas?

Em tardes macilentas retidas na memória

Amareladas, páginas que teceram história

Em meio a traquinagens e artimanhas

Da mocidade levada entre montanhas

Escorregar morro quando o sol se levantava

E subir devagar quando a lua muito brilhava

Lembro então daquela mangueira de manga-rosa

Que não era grande, nem fértil nem tão frondosa

Porém firme, forte, honesta – uma verdadeira mangueira de bem!

Beleza oculta que residia em ser de todos – e não ser de ninguém.

4 comentários:

Anônimo disse...

Como vc consegue? Um dia eu chego perto! :-P

...
Hoje, foi a missa de tio. Tereza esqueceu de te avisar. Fomos só nós de casa mesmos.

...
Complexo de Baco deve dar mais saúde!!!

MegMarques disse...

R,

Que triste, lamento pelo seu tio.
Se vc estiver bem e quiser sair,
tô juntando um turma pra ir sambar lá no Cartola, sábado à noite. Vamos?

bjo.

Anônimo disse...

Vc veio aqui, né? Pena que eu não estava. Tava fazendo trabalho.

O pessoal chega hj!

Beijo!!!

MegMarques disse...

Se vc estiver ainda interessado em exemplos da cultura universal bons de copo, é só lembrar que quase todos os grandes literatos e artistas em geral eram também grandes boêmios, de Beaudelaire a Noel Rosa.
bjo