Grandes sogrinhos, que presente. Uma generosidade de embaraçar.
Nisso, a Dra. permaneceu lá mais Nelson para dar sequência nos processos de transferência. E eu, minha mochila e meu chapéu de Indiana Jones voltamos de ônibus a BH. Na viagem, a sorte de sempre: logo que o busão começou a rodar, o cara da janela ligou um MP4. Ao que tudo indica, ou os fones de ouvido que ele utilizava eram completamente inúteis ou o bicho ouvia som tão no talo que o ônibus inteiro conseguia ouvir o desfiar interminável de uma sucessão de pagodes mela-cueca. O maior problema é que o ônibus estava lotado, sem lugar vago, e eu seguia ali no epicentro das ondas sísmicas, absorvendo repetidamente versos que rimam "não faz assim - num sei o quê pra mim" e "me faz um carinho - não vou ficar sozinho".
Em vez de criar caso, deixei pra lá. Afundei o chapéu de Indiana Jones na cara e dormi.
* * *
Rapidinhas:
- Wall Street, O dinheiro nunca dorme: ao contrário de você, que pode dormir assistindo. Que qué isso, ô Stone? Direção canastrona, atores idem, roteirinho chinfrim. Sem falar naquele linguajar de operador financeiro, na obsessão do diretor com bolhas e na atuação do Michael Dougras.
- 172 horas: bonzinho, com alguns momentos aflitivos. Vai naquela linha de Náufrago, Enterrado Vivo, Na Natureza Selvagem.
* * *
A casa nunca é a mesma sem Meg e as meninas. E agora, também sem o Nelson. Fica numa quietude tão esquisita.
4 comentários:
Olha, este tipo de viagem só ocorre comigo.
Certa feita, sentei ao lado de uma mae com uma neonato ao colo. Ate ai nao é de tão ruim. Fora o choro noite adentro, preferiria o pagode seu ai!
Mas, umas 3 da manha, sinto gotejar algo em meu ombro!! Até pensei que fosse do ar-condicionado né, pois estávamos sentados na parte central do busão. Passo a mao e por instinto, cheiro o liquido. Era leite do bebe que estava na bagagem de mao acima de mim. Acordei a mae, a criança e quase o busao todo.
Detalhe: odeio leite! Poxa, pq nao um suco, ou qualquer outro liquido. Até urina tava valendo. Fiquei grudento o restante da viagem. Pegajoso.
Tá vendo como tudo pode piorar. Abraço
Claro. Pior que está sempre pode ficar.
Já que o assunto é o fim de semana e "pior que está sempre pode ficar", bateram no meu carro ontem. Eu estava dirigindo na Antônio Carlos. Imaginem que beleza...
Susto, reboque, seguro, delegacia, sol quente, horas e horas, etc, etc, etc.
Ainda não sei em qto vai ficar o prejuízo. Mas, Rubão, senti na pele como isso é chato.
Graças a Deus não foi nada sério.
Boa semana! Abraços!
Putz, Nanda. Chatice.
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