terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boêmios contra-atacam

Esqueci de mencionar que, semana passada, Leo e eu, integrantes originais do grupo, e nosso mais novo e bem-vindo membro, a Doutora, reeditamos a legenda Boêmios na noite de BH.

Inventado por Leo, Boêmios no Divã era o nome que dávamos à fauna que se reunia, nas segundas e quintas, em gincanas culturais no extinto Amoricana e no teutônico Canapé. Nunca houve uma equipe definida, a mesa era aberta a quem quisesse sentar. Os fixos, até mais do que eu, talvez, eram Bruno, Érico, Rodrigão, Titio. Outras pessoas, como Sâmia, Danilo, Formigão eram intermitentes. Boêmios no Divã ficamos conhecidos nos bares da cidade porque quase sempre abiscoitávamos algum prêmio, alguma boa colocação, quando não o primeiro lugar. 

Lembro que invariavelmente perdíamos para uma mesa de senhores de cabelos brancos no Amoricana: um era arquiteto; outro, advogado; outro, engenheiro, por aí vai. E tinha um grupo numeroso chamado os Persistentes, uma turminha mais nova que disputava pau a pau com a gente. 

Bem, não há mais um Bruno de ligação entre as tribos, os elos da turma praticamente se desfizeram e, eventualmente, abandonamos a prática da gincana cultural, embora já tenhamos realizado uma festa só com as caixas de vinhos e cervejas amealhados nessas brincadeiras.

Na quinta-feira passada, quando o Pacote, locutor/organizador da gincana do Canapé, viu surpreso o nome escrito na cartelinha, indicando que a nossa mesa teve uma das maiores pontuações na primeira rodada de perguntas, disse, numa solenidade sem-graça: "Boêmios no Divã. A volta dos que não foram".

Mas nós fomos, Pacote. Fomos, sim. Não sem antes papar duas caixas de Brahma. 
  


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