É nojento esse modus operandi da Globo, Folha, Veja, Época, Estadão... Porque, como os ardis e vilezas se camuflam no campo das sutilezas, tudo fica im-provável, tornando impossível uma acusação peremptória de falta de isenção por parte dos jornalistas e da empresa que representam - sejam eles quais forem. A sordidez é tal que a coisa toda fica sempre nos tons, no farisaísmo, nas nuances: a inflexão de voz, o rol de perguntas escolhidas, o jeito como se interrompe o entrevistado.
Vai ver depois se o Zé vai ser sabatinado com a mesma deferência que a Dona Coroa.
E a elegância com que ela saiu das ciladas vampirescas do cocheiro do Drácula... ela nem precisaria ter ido, já que outro dia vazou em off ele dizendo "mandem ela calar a boca!". Bem nas pesquisas, podia se dar ao luxo de esnobar.
Não esnobou.
Essas tentativas de manipulação midiáticas - que não são de hoje - são uma praga que ainda tenho esperança de um dia ver erradicadas.
Eu, que tava meio neutro, sei lá, como se assistindo a uma partida entre Racing Santander versus Albacete, começo a torcer a favor do time que está sendo descaradamente roubado pelo juiz.
Na nossa cara.